Terapia Celestial
Vi um filme alemão
com esse nome no canal 38, Multipremier, onde mãe e filha trocam
misteriosamente suas mentes de corpo (através de um raio que atinge o carro em
que estão), o que vai servir no enredo para ensinar a ambas a respeitar os
valores alheios.
Evidentemente isso
não é possível no real, mas escolas psicológicas poderiam perfeitamente
estimular pessoas que brigam na convivência diária a trocar as posições
relativas, pelo menos fazendo o máximo de esforço para isso: velhos e novos,
mulheres e homens, pais e mães e filhos e filhas, maridos e esposas,
perseguidos e perseguidores, professores e alunos, empresários e trabalhadores,
brancos e negros, compradores e vendedores, governantes e empresários,
atendentes e compradores, artistas e espectadores, policiais e bandidos, e
tantas outras polarizações.
Claro que as pessoas
não sabem fazer isso espontaneamente e em geral não têm tempo de desenvolver os
mecanismos psicológicos de transferência, pelo quê necessitam dos atores e das
escolas, bem como de orientadores, psicólogos que possam conduzir os dois
elementos que vão trocar espelharmente de posição, de modo a fazerem a troca
com o máximo de coerência e proveito mútuo. As pessoas (indivíduos, famílias,
grupos e empresas) devemos aprender a ver o ridículo em que muitas vezes
caímos. Com ajuda profissional tudo será muito mais proveitoso, especialmente
se for filmado e editado, para servir a mais gente, enquanto processo contínuo
de aprendizado. Exatamente por se sentirem um pouco ridículas é que as pessoas
aprenderão a respeitar mais os outros.
Vitória, domingo, 03
de agosto de 2003.
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