Oração e Jejum
Estava assistindo um
filme com Merryl Streep no Multipremier, Primeiro
que Nada (uma tradução muito esquisita), que se passa em 1992 e no qual um
garoto, Robbie, de uns cinco ou seis anos, tem crises crescentes em número e em
grau de epilepsia, a ponto de ser internado. Num dos hospitais de Kansas City
enchem-no de remédios, propondo-se fazer uma cirurgia cerebral. Depois de
muitas peripécias por falta de dinheiro e seguro médico, a mãe vai até uma das
bibliotecas da cidade e lendo fica sabendo de uma dieta do John Hopkins,
hospital de Baltimore, Maryland, EUA, onde adotam o regime Ketonomic, em vigor
há décadas, de privação de alimentos. O garoto sobrevive, melhora e ao final do
filme são citadas várias pessoas que passaram por ele e estão vivendo muito
bem.
Até aí seria um
filme muito interessante e engajado, mas pelo final a mãe, representada por MS,
vai parar num convento de freiras, onde por falta de dinheiro é hospedada. Lá
pelas tantas um padre faz um sermão = PALAVRAS, na Rede Cognata (veja Livro 2, Rede e Grade Signalítica), que que cita
Jesus falando em Mateus 17, creio, em que ele expulsa o demônio (= DOENÇA) do
corpo de um epilético, ao que os discípulos perguntam: “Mestre, por que nós não
pudemos curá-lo?”, e Jesus responde: “porque essa doença só se cura com oração
e jejum” (a passagem exata é de Mateus 17.21: “Mas esta casta de demônios não se
expulsa senão pela oração e pelo jejum”), exatamente o que o JHH fez com o jejum,
pelo menos nesta última parte. Gabriel então me perguntou se não bastaria o
jejum. Disse a ele que as orações talvez se destinem a equilibrar o corpo, mas
acontece que oração = PRIVAÇÃO, portanto o que Jesus estava dizendo DOIS MIL
ANOS PASSADOS era o que o JHH fez dois mil anos depois: PRIVAÇÃO E JEJUM. Não é
extraordinário? Casta de demônios = CASTA DE DOENÇAS (= CASTA DE VÍRUS, se V =
B, apontando que a epilepsia seria uma classe de vírus – nada posso dizer, não
sou médico nem biólogo e nunca li nada a respeito). Ele não disse toda
classe de doenças, mas apenas aquela.
Vitória,
terça-feira, 05 de agosto de 2003.
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