Onde
Maior a Liberação, Mais Profunda a Correção ou Onde Maior a Frouxidão, Mais
Funda a Depressão
Essa é a dialética qualitativa, absoluta, em
que podemos afirmar no círculo que haverá volta ao ponto de partida, ao início,
como nas competições dos estádios. Na dialética quantitativa, relativa, você
pergunta: quando? Por enquanto, não há como responder, seria preciso medir todo
o universo de estudo, todo o conjunto, por exemplo, um estado (levando em conta
seus entornos: nação e mundo), o que é complicado, por vezes complicadíssimo,
principalmente nos primeiros países.
A
QUALIDADE E A QUANTIDADE DA DIALÉTICA-LÓGICA
No futuro, quando for matemático, será
completamente mensurável, como os círculos trigonométricos.
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Sobe e desce, e anda, coloca o sim e seu
contrário-motor, o não, ambos operadores. Por enquanto só podemos dizer que havendo
fome, haverá saciedade, mas quando? Há muitos elementos interferentes vindo
de fora.
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Do título podemos dizer isso:
1) Onde maior a
liberação, mais profunda a correção: o liberalismo, doutrina que prega a supressão
de seu contrário-complementar será respondido violentamente na medida em que o
mundo vire à direita, com adoção de outra forma; as roupas retornarão ao
passado nas formas do futuro, os gestos serão comedidíssimos, os palavrões desaparecerão,
as formas tecnartísticas serão afetadas e comprimidas, as manifestações
impudicas serão repudiadas e assim por diante, você pode percorrer todo o
cenário social; no Brasil, onde há tanta corrupção, tudo será o mais perto de
honesto e fiel. Você sempre pode afirmar que os mais inseguros países
(Colômbia, digamos) serão os mais tranquilos. As correções de rumo correrão
como chicote, com uma velocidade inacreditável. Para onde irão os liberalistas?
Para os países agora autoritários;
2) Onde maior a frouxidão,
mais funda a depressão: quanto mais liberais os costumes, mais elevado o cume
da manifestação impudica, maior será a profundidade da cura proposta, quer
dizer, a retaliação: ai dos EUA e da Europa, a violência vai correr solta
(principalmente nos Estados Unidos, onde existem 270 milhões de armas; não
pense que os supostos violentos assumirão a vanguarda, eles são francos – os mansos
é que responderão com terrível fúria, porquês são os contidos).
Tudo isso é fácil, poderíamos até estipular
os graus de rejeição e, portanto, do retorno, mas nada disso nos diria QUANDO.
Poderíamos com alguma dificuldade aprimorar-nos em fazer isso para os 193
países, os 4,0 mil estados que estimei, os 200 a 300 mil municípios-cidades.
Para tudo. Lutando com os dados aprenderíamos parte da dialética quantitativa;
de fato, com o processo tecnocientífico de acumular informações adquiríamos
proficiência em determinar vários “quando” pequenos, mas não teríamos a T/C
definitiva, matematizada, capaz de apontar pontualmente os eventos futuros com cada
vez mais elevada certeza em termos focalização confiável, passando de 50 % de
confiança, atingindo 99 % de fé preditiva
Precisamos matematizar a dialógica qualitativa.
Ter certeza.
Evidente que isso é muito perigoso, mais um
instrumento potencialmente castrador, podendo ser usado pelos tiranos, pelos
ditadores, pelos corruptos de todo tipo. Como já disse, até uma folha de papel
pode ser cortante se usada no pescoço ou na perna, nas artérias importantes.
TUDO pode ser usado para o mal.
Não devemos temer.
Do mesmo modo que o Mal geral avança, os
controles sobre ele crescem – não aprimorar instrumentos não fará o Mal
desaparecer, é do desenho do mundo. Pelo contrário, ofertar as ferramentas
significa forçar o Bem a lançar suas sementes, crescer sua presença e fazer
crescer a defesa.
Vitória, terça-feira, 7 de março de 2017.
GAVA.
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