terça-feira, 7 de março de 2017


Onde Maior a Liberação, Mais Profunda a Correção ou Onde Maior a Frouxidão, Mais Funda a Depressão

 

Essa é a dialética qualitativa, absoluta, em que podemos afirmar no círculo que haverá volta ao ponto de partida, ao início, como nas competições dos estádios. Na dialética quantitativa, relativa, você pergunta: quando? Por enquanto, não há como responder, seria preciso medir todo o universo de estudo, todo o conjunto, por exemplo, um estado (levando em conta seus entornos: nação e mundo), o que é complicado, por vezes complicadíssimo, principalmente nos primeiros países.

A QUALIDADE E A QUANTIDADE DA DIALÉTICA-LÓGICA

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No futuro, quando for matemático, será completamente mensurável, como os círculos trigonométricos.
Sobe e desce, e anda, coloca o sim e seu contrário-motor, o não, ambos operadores. Por enquanto só podemos dizer que havendo fome, haverá saciedade, mas quando? Há muitos elementos interferentes vindo de fora.

Do título podemos dizer isso:

1)      Onde maior a liberação, mais profunda a correção: o liberalismo, doutrina que prega a supressão de seu contrário-complementar será respondido violentamente na medida em que o mundo vire à direita, com adoção de outra forma; as roupas retornarão ao passado nas formas do futuro, os gestos serão comedidíssimos, os palavrões desaparecerão, as formas tecnartísticas serão afetadas e comprimidas, as manifestações impudicas serão repudiadas e assim por diante, você pode percorrer todo o cenário social; no Brasil, onde há tanta corrupção, tudo será o mais perto de honesto e fiel. Você sempre pode afirmar que os mais inseguros países (Colômbia, digamos) serão os mais tranquilos. As correções de rumo correrão como chicote, com uma velocidade inacreditável. Para onde irão os liberalistas? Para os países agora autoritários;

2)     Onde maior a frouxidão, mais funda a depressão: quanto mais liberais os costumes, mais elevado o cume da manifestação impudica, maior será a profundidade da cura proposta, quer dizer, a retaliação: ai dos EUA e da Europa, a violência vai correr solta (principalmente nos Estados Unidos, onde existem 270 milhões de armas; não pense que os supostos violentos assumirão a vanguarda, eles são francos – os mansos é que responderão com terrível fúria, porquês são os contidos).

Tudo isso é fácil, poderíamos até estipular os graus de rejeição e, portanto, do retorno, mas nada disso nos diria QUANDO. Poderíamos com alguma dificuldade aprimorar-nos em fazer isso para os 193 países, os 4,0 mil estados que estimei, os 200 a 300 mil municípios-cidades. Para tudo. Lutando com os dados aprenderíamos parte da dialética quantitativa; de fato, com o processo tecnocientífico de acumular informações adquiríamos proficiência em determinar vários “quando” pequenos, mas não teríamos a T/C definitiva, matematizada, capaz de apontar pontualmente os eventos futuros com cada vez mais elevada certeza em termos focalização confiável, passando de 50 % de confiança, atingindo 99 % de fé preditiva

Precisamos matematizar a dialógica qualitativa.

Ter certeza.

Evidente que isso é muito perigoso, mais um instrumento potencialmente castrador, podendo ser usado pelos tiranos, pelos ditadores, pelos corruptos de todo tipo. Como já disse, até uma folha de papel pode ser cortante se usada no pescoço ou na perna, nas artérias importantes.

TUDO pode ser usado para o mal.

Não devemos temer.

Do mesmo modo que o Mal geral avança, os controles sobre ele crescem – não aprimorar instrumentos não fará o Mal desaparecer, é do desenho do mundo. Pelo contrário, ofertar as ferramentas significa forçar o Bem a lançar suas sementes, crescer sua presença e fazer crescer a defesa.

Vitória, terça-feira, 7 de março de 2017.

GAVA.

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