Índice de
Complexidade e a Questão Psicológica
Para indicar a
complexidade de uma casa comecei a investigar quais as chances de paredes,
janelas, pisos ficarem ao acaso nas posições em que aparecem, mas essa busca é
demorada e eu não poderia, escrevendo sobre tantos assuntos interessantes,
prosseguir, porque isso demandaria fazer um primeiro cálculo para a parede e
depois para os outros objetos todos, separadamente, multiplicando os eventos
até obter um índice geral para a casa. Assim deveria ser feito para todas as
“n” casas, catalogando cada uma delas, o que depende de uma quantidade incrível
de serviço metódico e pausado, o que não posso fazer.
Depois isso deveria
ser feito PARA CADA OBJETO.
Com o tempo as
pessoas se tornariam cada vez mais capazes desse levantamento e cada vez mais
rápidas em estabelecê-lo, a ponto de mais adiante temos programáquinas
(programas-máquinas) facilitadores que dariam tremendo impulso à atividade.
Passados os anos
iríamos tendo índices ou apontamentos ou indicadores para milhares de objetos,
como se fosse um Projeto Genoma dos objetos (que são, como eu já disse,
psicológicos, indicadores de racionalidades, daí partindo meu interesse
central). Quão complexo é um avião, por comparação com um navio? Como podemos
obter um CATÁLOGO GERAL das complexidades? Já se disse que o módulo
computacional de uma nave espacial tem tanta complexidade quando um mosquito (o
que não é pouco – a Natureza precisou de bilhões de anos para chegar ao
mosquito, ao passo que a humanidade chegou às espaçonaves em apenas 10 mil
anos).
Você pode perceber
instantaneamente que isso tem utilidade em definir, ao final, os índices de
complexidade das civilizações de primeiro a quarto mundos, dos AMBIENTES
(mundo, nações, estados, municípios/cidades) e das PESSOAS (empresas, grupos,
famílias e indivíduos, por suas tarefas correlativas). Teremos doravante não
mais relativismos culturais ou sociais ou civilizatórios, mas indicadores
absolutos, e daí derivarão vários instrumentos (isso é menos fácil de ver) para
mensurar em que patamar de perigo socioeconômico estão os conjuntos.
Evidentemente é uma
questão essencial, de fundamental importância, porque poderemos ver quem está
mais elevado na metaconstrução, ou seja, quem está no degrau mais alto, por
enquanto, e quem ameaça chegar mais acima, ou está descendo. Isso será
maravilhoso para as definições psicológicas.
Vitória,
segunda-feira, 06 de outubro de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário