Espionagem Via
Internet
Antigamente eram
necessários os custosos espiões.
PREPARANDO OS ESPIÕES
·
Lento
processo de cooptação (adesão);
·
Treinamento;
·
Preparação
dos documentos de inserção (falsificação das informações);
·
Viagem,
todo o deslocamento;
·
Vivência
do espião próximo do alvo;
·
Coleta
das informações;
·
Codificação
e envio.
Esta lista é uma contração, porque era
muito mais complexo que isso e nem de longe romântico ou agitado como James
Bond. Na realidade era (e é) muito complexo, chato, lentíssimo.
Por outro lado, dado que há 625
milhões de computadores nos EUA e 287 milhões na Europa, segundo a veja 1.815,
ano 36, nº 42, 22/10/2003, fora Japão e Oriente, América Latina e Caribe e
Europa oriental, podem os espiões eletrônicos chegar a qualquer casa e escritório,
e chegam mesmo, através de uns programas denominados DATA MINER, minador de
dados, que entram a roubam qualquer coisa, não sei o quê. Vem através da
Internet, especialmente dos sítios de sexo, aos montes, às toneladas, e até
existem outros programas que os caçam e excluem, programas antiespião, por
exemplo, o Ad-ware, ofertados gratuitamente.
Não se trata dos famosos hackers, que
são como fantasmas: todo mundo fala, mas poucos viram. São programas automáticos.
É fácil: alguém oferece gratuitamente fotos de mulheres peladas, a pessoa entra
e se dá muito mal; os espiões podem roubar a produção das PESSOAS (indivíduos,
famílias, grupos e empresas) e dos AMBIENTES (municípios/cidades, estados,
nações e mundo), realizar espionagem econômica (agropecuária/extrativista,
industrial, comercial, de serviços e bancária), absorver grande parte do
Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia,
Ciência/Técnica e Matemática), se souberem o que procurar. De fato, o dono do
programa espião pode publicar matéria científica antes do autor, que passará
por plagiador, sem falar em patentes e ideias.
Ninguém mais está seguro. As empresas,
com toda certeza devem gastar bilhões em portas corta-fogo, programas que
barram a entrada dos hackers e dos espiões eletrônicos, mas os indivíduos e as
famílias estão quase indefesos.
Eis os novos tempos em que grande bem
trouxe grande mal.
Como nos protegermos dessas coisas
indesejáveis?
Os governempresas deveriam ser capazes
de oferecer SEGURANÇA ELETRÔNICA e SEGURANÇA INFORMACIONAL aos cidadãos que
estão em suas casas à mercê da entrada indevida desses violentos corruptores.
Quando me disseram no início do acesso a computadores que o software custaria
30 % do preço das máquinas eu não acreditei, mas na realidade é várias vezes o
preço delas.
Não houve ainda quem analisasse a
informática sob a ótica dessa violação dos direitos do cidadão, nem muito menos
quem contra-atacasse esses violadores. Se eu tivesse bastante dinheiro
contrataria hackers apenas para bombardear os intrometidos, destruindo seus
computadores com vírus letais para seus HD.
Vitória, segunda-feira, 20 de outubro
de 2003.
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