sexta-feira, 24 de março de 2017


Ecopostos Educativos

 

                            A Prefeitura de Vitória copiou de alguém os ecopostos de coleta de lixo: são caixas da altura de um ser humano, de plástico, muito mais caras que latas de lixo, havendo até coleta seletiva (vidro, papel, orgânicos, latas, etc.).

                            Essa é a face positiva daquilo que começou bem antes e na década dos 1970 deu um salto. Muito bom, mas ainda falta passar da ecologia passiva, que espera os desastres acontecerem para se pronunciar, à ecologia ativa, que entende bem nosso compromisso com a Natureza Um, N.1, biológica/p.2 e age (e não re-age) à altura, à largura e à profundidade, para sua perfeita proteção, sem atravancar o desenvolvimento humano, mas considerando-o dependente da preservação do passado, em certa medida.

                            Aquela ecologia que seguia atrás como um vagão de trem já não serve, deve ser substituída por uma locomotiva que guia, junto com as demais, a existência, o fazer real humano, dentro dos marcos da legalidade ecológica, como está posto no artigo deste Livro 45, Escola Ambiental.

                            Isso corresponde a ensinar nas escolas, mas também nas ruas, nas fábricas, onde for, como co-obrigação dos governempresas, das políticadministrações, das pessoambientes (PESSOAS; indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nações e mundo) ENGAJADAS em DUAS ecologias: 1) a que gasta; 2) a que faz lucrar uma série de empresas da economia (agropecuárias/extrativistas, industriais, comerciais, de serviços e bancárias).

                            Esse engajamento corresponde a colocar nas praças, nas ruas, nas empresas, nas repartições ecopostos EDUCATIVOS, isto é, essas caixas com televisores passando programas de uma pilha de CD’S (portanto, são construções especiais, a serem encomendadas à economia mundial) e recebendo de satélites, sob contrato especial (que pode ser pago por propagandas para as pessoas assinarem os canais) uma série de documentários que ensinem mesmo o povo (pobres e miseráveis) a participar ativamente da nova construção ecológica.

                            Isso, evidentemente, rende muito dinheiro, e é franqueável no mundo inteiro. É universal e pode prosperar indefinidamente.

                            Vitória, sábado, 11 de outubro de 2003.

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