terça-feira, 7 de março de 2017


Círculo de Pensimaginação na PMV

 

                            Desde quando li o livro O Ano 2000 de Herman Kahn lá por 1970 (foi lançado nos EUA em 1967) fiquei sabendo dos TANQUES DE PENSAMENTO e vim propondo um para o ES e o Brasil desde então.

A partir de 1992, quando comecei o modelo, juntei os pares polares opostos/complementares, as chamadas DUAS CULTURAS, numa só, nas tríades que são suas soluções. Em particular, juntei pensamento e imaginação em pensimaginação, daí eu não pensar mais no TP e sim no TPI, TANQUE DE PENSIMAGINAÇÃO, que atende tanto o racional quanto o intuitivo.

                            Quando Luciano Resende, vereador pela cidade, falou a convite de Wagner Luís Fafá Borges num círculo de inventores no mês de julho na UVV, seção Vitória, na Praia do Canto, vi a chance de finalmente concretizar. O que ele disse foi que certo círculo paranaense, do qual participou o extraordinário Jayme Lerner, foi o centro e o difusor das ondas de melhoramento daquele estado e em particular de Curitiba, a capital, sugerindo de passagem a criação de um em Vitória, especialmente na Prefeitura Municipal de Vitória, onde é dirigente.

                            Naturalmente o TPI deveria vir nos moldes do modelo.

                            Conhecimento (mágico-artístico, teológico-religioso, filosófica-ideológica, científico-técnico e matemático – nove supergrupos) sem privilegiar nenhum pólo, de modo a realmente haver equilíbrio entre pensar e imaginar, entre profundidade e superfície, entre estruturas ou leis ou conceitos e formas ou imagens ou representações.

                            Para haver profissionalismo seria necessário pagamento mínimo que garantisse as presenças (controladas por tomada de chamada ou anotação das presenças) dos convidados, uma quantidade de secretárias (os), biblioteca, aparelhos, máquinas, programas, instrumentos, auditório, sala de registros, reprografia, telefones, enfim um prédio funcional que levasse a sério a cidade, a região metropolitana, o estado e o país. Que tivesse compromisso, obtido com a substituição inflexível dos folgados. Que publicasse os resultados, que investigasse, que se ligasse com outros institutos, que produzisse resultados palpáveis, práticos e teóricos, para o prefeito, os vereadores, os servidores da casa e, principalmente, para o povo e as elites, isto é, tanto para os governos quantos para as empresas.

                            Quase três décadas se passaram desde quando comecei, com enormes frustrações de não ter ido adiante, mas há aquela coisa do tempo certo. Talvez agora esteja maduro para funcionar.

                            Vitória, domingo, 03 de agosto de 2003.

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