terça-feira, 21 de março de 2017


Cabeças Esburacadas

 

                            Como eu já disse, mostram os buracos negros como umas espécies de funis arredondados, com leves curvaturas, nos quais lentamente a materenergia (dizem apenas matéria) mergulha. E iria para onde, se embaixo também é universo? De raciocinar chegamos à conclusão de que os BN são esferas que se vão compactando cada vez mais, tornando-se pontos ou horizontes (= PONTOS, na Rede Cognata, veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas) negros.

                            De terem criado esses funis falsos imaginaram que deveria haver um de entrada e um de saída (buracos negros como entradas e buracos brancos como saídas), daí sendo um salto imaginar também uma linha que os unisse, como se fosse um túnel, e chamaram a isso Buraco de Minhoca, Buraco de Verme ou Ponte de Einstein-Rosen, criando toda uma pseudofísica em torno do assunto.

                            Na realidade você pode ver uma esfera que se vai contraindo e se tornando, depois de estrela de nêutrons, um buraco negro cada vez mais maciço e mais compacto (d = m/v, densidade = massa/volume) conforme aumente a massa ou diminua o volume, ou ambos, até que no limite, quando toda a massa do universo e do antiuniverso estejam condensadas, tenhamos de volta o Big Bang (Grande Explosão, precedida do Grande Estresse – o Barulhão) como Big Crunch (Grande Esmigalhamento).

                            Então, são gradações de densidades, cada vez maiores, até que toda a massa esteja numa esfera de 10-9 m, como já escrevi, uma densidade incompreensível para nós (e, no entanto, contida, como está em toda parte no ET de modulação).

                            Não existe nada disso de entrar num e sair noutro funil, passando através de um túnel entre eles. Se qualquer objeto se encaminhar para a esfera será compactado em sua “superfície”! Mesmo uma estrela não passará de uma mancha muito pequena em algo que pode ser do tamanho de uma bola de gude, porém gerando tremendas forças inerciais ou rotacionais à sua volta, até vários anos-luz de distância.

                            O único uso do BN é nas suas redondezas, que constituem o vácuo mais perfeito, daí sem vínculos ou cordas que amarram, a temperaturas centesimalmente próximas de zero Kelvin, permitindo aqueles saltos, como pensei. Esse é o único buraco que existe, fora aqueles das cabeças dos que pensaram naquela coisa disparatada.

                            Vitória, domingo, 05 de outubro de 2003.

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