Bases Voadoras dos
VLS
No Livro 39, artigo VLS Ultra Altos, dei uma sugestão, a de
lançamento de satélites a partir de grandes aviões que podem ser comprados
daqueles que estão encostados em parte dos 65 mil km2 do Deserto de
Mojave, na Califórnia, conforme vemos em filmes.
Agoraqui se trata de
mostrarmos visualmente como isso se daria, a partir daquelas carcaças.
Em princípio, como
não serão mais usados para transporte de passageiros os bancos seriam tirados,
toda a parte entre a cabine de comando e a traseira tirada, e implantados
trilhos. Seja com saída para o lado da cabine (qualquer desastre esmagaria os
pilotos; daí a necessidade de grande segurança implícita) ou para o lado de
trás. Em todo caso os trilhos começariam em baixo e subiriam, o avião ficando
na horizontal e os VLS sendo lançado para cima, inclinação de alguns graus.
Como são aviões
grandes (largos e compridos) os trilhos teriam boa proporção para os VLS serem
eletromagneticamente impulsionados, adquirindo velocidade relativamente grande.
Catapultados dos aviões os VLS seriam lançados não mais do solo mas de 20 ou
mais quilômetros de altura, com readaptações nas aeronaves, ou no mínimo dez
quilômetros, altura comercial do transporte de passageiros. Como não seria
necessário resistir à despressurização, mantendo-a apenas na cabine e
reforçando-a, o avião poderia ir mais alto.
Dotados de uma recuperável
base planar operacional em delta, o VLS ainda teria um reforço de empuxo, só
mais à frente usando seus próprios recursos. Isso descarrega o VLS de soluções
complexas, tornando-o de fato muito simples, pouco mais que uma V-2 da Segunda
Guerra. Além disso, como a robótica está avançada, os voos seriam baratos e poderiam
ser reunidas as peças de logo-satélites (quebra-cabeças montáveis em órbita) no
espaço, tomando qualquer dimensão desejável, permitindo ultrapassar em uma
década qualquer programa espacial.
Vitória, sábado, 11
de outubro de 2003.
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