A Soma do Divórcio
A gente vê nos
filmes, lê relatos, acompanha na coletividade as marcas e manchas do divórcio,
cuja soma é zero, 50/50, tanto coisas boas quanto coisas ruins. Defendi outrora
a instalação do divórcio no Brasil e sei que há alguns casos terríveis em que
só a separação pode manter felizes ou até vivos os parceiros, de modo que não
vai nenhuma crítica à permanência do instituto legal do divórcio, mas à forma
excessiva com que vem sendo praticado.
Deveria haver uma
exposição equilibrada, tão isenta quanto possível, dos danos que a ausência de
pai (ou de mãe) pode causar na criação dos filhos, especialmente a falta dos
homens, pois privação de autoridade reconhecida faz com que os filhos gritem
com a mãe e desobedeçam ao padrasto, a quem sentem não dever fidelidade. O
resultado é que muitos meninos e meninas se tornam drogados ou repelem o
convívio social em favor de companhias que exacerbam as angústias e as dores.
O fato é que a nossa
é uma coletividade mundialmente fraca, que prefere as soluções fáceis em lugar
das difíceis, sendo destas o custo menor e muito menor; vamos sempre pelo
caminho fácil. Assim, em lugar de discutir os problemas, em lugar de colocar
ensinaprendizado do processo de divórcio, até o estimulamos, para nos livrarmos
rapidamente do problema, para não haver “bate boca”. Já reclamei a presença de
conselheiros das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e de
AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo), no caso conselheiros
matrimoniais, para as pessoas físicas ou naturais.
Creio que os
pesquisadores poderiam e deveriam estudar o assunto a fundo, a serviço dos
governempresas, em vez de deixar tudo à solta. Se as ciências físico-químicas
merecem tanto atenção quanto mais não deveriam merecer as psicológicas/p.3,
especialmente a psicologia do Casamento geral?
Vitória, domingo, 19
de outubro de 2003.
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