Propaganda Ambiental
Os AMBIENTES
(municípios/cidades, estados, nações e mundo) deveriam contratar empresas de
propaganda para fazer publicidade.
Assim em atacado
seria possível listar todos os serviços, de todos os ambientes, para cotejar o
melhor preço, escapar dos piraretas pelo levantamento de barreiras cada vez
mais sábias e restritivas, otimizar a relação de procura e de oferta, a
observação dos profissionais, a aferição dos resultados, o amparo aos
despossuídos ou em situação transitória difícil, a criação de um banco de dados
que no correr dos anos apresente massa crítica de avanços bem delineados e
rejeição dos passadismos e ortodoxias, a variação das apresentações (os
cenários mais velhos serão fatalmente rejeitados), uma série de vantagens inquestionáveis
que vem da escala muito ampliada.
Em vez de cada
ambiente procurar por si só, começando do zero, já teria essa facilidade que é
a socioeconomia governamental estabelecida enquanto processos e programas
sérios e competentes de observação dos prestadores de serviço.
Que o Brasil, a
região Sudeste, o estado do Espírito Santo, o município/cidade de Vitória
precisam de propaganda de seus méritos é bem claro, porque se trata de vencer
uma batalha acirrada por investimentos sempre restritos, sem abaixar as calças,
sem ser currado em termos de oferta de vantagens oferecidas nas tristes
competições por doação de tributos, terras urbanizadas, serviços de água e
esgoto, abastecimento de água e gás, tudo isso que faz a felicidade das elites
e significa aprisionamento ainda maior do povo. Os governos precisam parar de
dar o que é dos outros.
Um GT (grupo tarefa)
bem posicionado pode oferecer uma visão das vantagens competitivas regionais,
estaduais e pontuais, sem exageros, ao tempo em que reflete para os governantes
o que é inadequado, obsoleto, arcaico, ultrapassado – e deve ser mudado
urgentemente. Pode significar uma dupla via para a percepção, levando ao mundo
as reais conveniências de cada conjunto e trazendo de volta a visão do que é
antiquado, inatual, desusado. Só esse GT, por si mesmo, pode representar um
impulso tremendo na direção e sentido certos de desenvolvimento socioeconômico.
Vitória,
sexta-feira, 06 de junho de 2003.
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