segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017


O Melhor para o Final

 

                            Guardo sempre o melhor para o final.

                            Assim sendo, cuidei primeiro da Magia/Arte, da Teologia/Religião, da Filosofia/Ideologia e só agora pretendo avançar para a Ciência/Técnica e a Matemática, para fechar, se possível, o Conhecimento geral em seus quatros vértices duplos e no centro.

                            Mas a Vida é traiçoeira, dado que morremos. Não teria sido melhor cuidar antes do mais importante? Não, porque outros podem fazê-lo, apenas talvez não tão proveitosamente, que sei eu? Do modelo, das posteridades, das ulterioridades pode-se facilmente, com algum esforço, completar a pirâmide do Conhecimento, ao que eu acrescentaria apenas meu modo particular de ver.

                            Depois, Ciência/Técnica e Matemática corresponderiam ao MEU GOSTO, ao meu prazer maior, e devemos em tudo e sempre cuidar primeiro dos outros, e só depois desse prazer separado, que é só e inequivocamente nosso, embora possa render para os outros. O isolamento e a satisfação de descobrir sozinho é um gênero de egoísmo cujo produto fatalmente reverterá à coletividade, mas fica antes a alegria de gerar e ver o quebra-cabeças se montando.

                            E é isso que tentarei agora, o fechamento de todas as vertentes, cujo ápice ou cume será a abertura Matemática total. Se sou capaz ou não é outra história.

                            Vitória, domingo, 25 de maio de 2003.

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