O Centro da
Psicologia
O centro da
Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou
economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) é o
espaçotempo ou geo-história (DAS PESSOAS: dos indivíduos, das famílias, dos
grupos, das empresas; DOS AMBIENTES: dos municípios/cidades, dos estados, das
nações, dos mundos), que é justamente o que não se conta, naquelas “enegrafias”
que pedi alhures.
As pessoas não
estudam os espaçotempos e, no entanto, querem entendê-los. É deplorável.
Trata-se de estudar
o ESPAÇO DA ALMA e o TEMPO DA ALMA, aquilo que é a condição mesma da
essênciexistência do SER, onde e quando o SER existe e exerce suas potências
essenciais. Não há enquadramento no cenário temporalizado.
Se virmos o
indivíduo como o nó central de uma árvore de ligações ou espalhamentos, o
estudo comparado dos indivíduos (senão seria biografia, apenas, e queremos ir
mais longe) permitiria a obtenção do IDEAL PLATÔNICO (foi bom Occan e outros
afastarem o excessivo idealismo para abrir caminho à tecnociência, mas também
foi ruim), o que é comum em todos os indivíduos. Teríamos nos retirado, nos
ausentado, para de longe mirar cada conjunto. Esse EFEITO DE CONJUNTO não foi
investigado, por isso a construção das cártulas ou cartuchos psicológicos está
tão atrasada. Essa ad-miração dos conjuntos permitiria obter o que é comum a
eles, o que é de todos, o que é geral. Essa busca começaria pela observação do
espaço em que se vive e quanto tempo, como o espaço se liga ao tempo (v = x/t),
ou seja, a velocidade das construções, o que é que faz umas vidas mais
produtivas que outras, os engates construtivos, as coalizões (pelo casamento,
por associação empresarial, etc.). Tal distanciamento não foi perseguido,
ficou-se nas extrações biográficas, focando unicamente nos indivíduos
extraordinários (o que é fundamental) e não nos conjuntos.
Assim o espaçotempo
psicológico IDEAL, conceitual, não foi desnudado, só o material, o ET
fenomênico.
Vitória, domingo, 1
de junho de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário