quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017


O Centro da Psicologia

 

                            O centro da Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) é o espaçotempo ou geo-história (DAS PESSOAS: dos indivíduos, das famílias, dos grupos, das empresas; DOS AMBIENTES: dos municípios/cidades, dos estados, das nações, dos mundos), que é justamente o que não se conta, naquelas “enegrafias” que pedi alhures.

                            As pessoas não estudam os espaçotempos e, no entanto, querem entendê-los. É deplorável.

                            Trata-se de estudar o ESPAÇO DA ALMA e o TEMPO DA ALMA, aquilo que é a condição mesma da essênciexistência do SER, onde e quando o SER existe e exerce suas potências essenciais. Não há enquadramento no cenário temporalizado.

                            Se virmos o indivíduo como o nó central de uma árvore de ligações ou espalhamentos, o estudo comparado dos indivíduos (senão seria biografia, apenas, e queremos ir mais longe) permitiria a obtenção do IDEAL PLATÔNICO (foi bom Occan e outros afastarem o excessivo idealismo para abrir caminho à tecnociência, mas também foi ruim), o que é comum em todos os indivíduos. Teríamos nos retirado, nos ausentado, para de longe mirar cada conjunto. Esse EFEITO DE CONJUNTO não foi investigado, por isso a construção das cártulas ou cartuchos psicológicos está tão atrasada. Essa ad-miração dos conjuntos permitiria obter o que é comum a eles, o que é de todos, o que é geral. Essa busca começaria pela observação do espaço em que se vive e quanto tempo, como o espaço se liga ao tempo (v = x/t), ou seja, a velocidade das construções, o que é que faz umas vidas mais produtivas que outras, os engates construtivos, as coalizões (pelo casamento, por associação empresarial, etc.). Tal distanciamento não foi perseguido, ficou-se nas extrações biográficas, focando unicamente nos indivíduos extraordinários (o que é fundamental) e não nos conjuntos.

                            Assim o espaçotempo psicológico IDEAL, conceitual, não foi desnudado, só o material, o ET fenomênico.

                            Vitória, domingo, 1 de junho de 2003.

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