O Avanço da Petrobrás
A Petrobrás
(Petróleos Brasileiros S.A.) já avançou bastante, desde quando conseguia menos
da metade do consumo diário brasileiro, e isso pode ser consultado nos estudos
estatísticos ou pela Internet, vá buscar, se quiser. A questão agoraqui é que
houve uma mudança de direção/sentido, de depressivo recolhimento para destacada
investigação, da covardia para a coragem. Em algum momento houve uma inflexão,
uma mudança de cultura, e hoje ela é aguerrida disputadora de espaçotempo na
Terra, particularmente no Brasil, mesmo quando o monopólio estatal de petróleo,
gás e outros energéticos tenha sido “flexionado”.
Conforme mostrei nos
meus textos das posteridades e ulterioridades, a quantidade de petróleo na
América do Sul é espantosa, especialmente na Argentina, mas também muito no
Brasil, seção do Oeste geral, pelas razões lá apontadas. Há muito em outros
lugares, mas há demais particularmente na Sulamérica.
Sendo assim, a
Petrobrás deve avançar para comprar vastas porções concessionárias na
Argentina, no Paraguai e no Uruguai, para petróleo, e na Bolívia, Peru,
Equador, Chile e Colômbia para gás, já que a Venezuela explora largamente (mas
nem de longe tudo que há por lá, especialmente abaixo do Escudo das Guianas). E
ela deve se firmar preferencialmente nas Guianas, fazendo acordos de
transferência real e interessada de tecnociência básica em troca das
concessões, mandando para lá todos os tecnocientistas e pesquisadores possíveis
e imagináveis, criando escolas e universidades nos moldes brasileiros, etc.
A Empresa deve ter
muito claro que essa políticadministração fortemente expansiva é fundamental
para seu futuro e do Brasil, frente às Sete Irmãs, até o momento em que vá se tornar a maior
empresa da face do planeta (o que não vai demorar quase nada, duas
décadas).
Vitória, sábado, 07
de junho de 2003.
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