sábado, 18 de fevereiro de 2017


Métrica do Campartícula Fundamental

 

                            Paramos em que deve existir um campartícula fundamental, do qual Hawking definiu a distância de Planck como sendo da ordem de 10-35 m e chamou de “propriedade métrica do universo”. Evidentemente devem caber num metro (definido originalmente como 1/40.000.000 do meridiano da Terra, ou seja, a 1/10.000.000 - décima milionésima parte – de um quarto do meridiano) 1035 partículas dessas, ou seja:

·        100.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000 no metro.

Mas não exatamente, claro. Não 99…999 a que, se acrescentando um só, desse 100...0, isso não, e sim qualquer coisa quebrada, precisamente. Evidentemente ninguém conseguiria medir com tal precisão, por dois motivos: mesmo com o máximo de cuidado não seria possível contar precisamente tão grande número e, depois, o próprio campartícula É O METRO DE TODAS AS COISAS, que devem ser comparadas com ele. Não se pode com o metro medir o milímetro. Enfileirando-se algo em torno de 1035 campartículas obteríamos o metro. Talvez qualquer coisa como um número partido dessa ordem, 1035 campartículas enfileirados, um quatrilhão a mais ou a menos, o que fosse. Como não é possível enfileirar as partículas em si, podemos medir por ondas e aí obter definitivamente o metro universal. Se as civilizações são suficientemente avançadas evidentemente terão chegado a tal valor. Bastaria que nós déssemos o valor do nosso metro em campartículas fundamentais, CP/F, e tudo mais em metros, para em qualquer lugar poderem nos medir. Como o tempo está associado, através da velocidade da luz, c, obtendo precisamente a esta, saberiam eles o quanto vale o nosso segundo, daí qualquer outra unidade, através de fórmulas fundamentais, conhecidas em toda parte. Está pronta a cartilha métrica absoluta.

A questão toda, agora, se resume em obter o pulso fundamental de onda do campartícula.

Vitória, quarta-feira, 14 de maio de 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário