John Wyatt, o
Libertador.
No mesmo conhecer
citado, D/E, p. 404, está escrito:
“1733 – O inglês J.
Wyatt constrói a primeira fiandeira mecânica. E inaugura, sem o saber, a
Revolução Industrial”.
Como está posto em
no artigo 2033, a importância de John Wyatt (pela Britannica eletrônica,
Micropedia 12, 1700 a 1766, 66 anos entre datas) é tremenda, não por ele ser
pessoa assim especialmente grande. Sem perceber ele inaugurou uma nova Era,
dando início a algo de realmente novo, que iria impulsionar o Ocidente a novas
alturas e torná-lo vitorioso diante do Oriente, que nos séculos seguintes se
rendeu e adotou as posturas ocidentais, inclusive a cristianização, que se
completou no Japão, na Coréia, em Taiwan/Formosa e em vários outros países, e
anda acelerada na China e outras nações, mesmo se eles não dão esse nome.
Assim, acho justo dar
a uma relativamente modesta figura geo-histórica, uma personagem menor do drama
da Vida-racional, uma criatura simples, o título de Libertador, para dobrar os
orgulhosos, o que se vêem como o cume da existência humana. Das PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos, empresas) e dos AMBIENTES (municípios/cidades,
estados, nações, mundos) mais simples nos vem as mais gratas surpresas. Como
Deus disse, noutras palavras, vá ler na Bíblia: quem diria, Belém, que de ti
haveria de vir qualquer coisa!
Assim coube a J. Wyatt
(não confundir com James Watt), inventor, personagem obscura a ponto de não
constar da Barsa eletrônica nem da Koogan/Houaiss de papel, a glória de ter marcado
o zero de uma nova Era. Não foi nenhum dos grandes, foi um bem pequenino (a
ponto de a idéia ser de Lewis Paul – mas, não imposta, ele foi o executor, e
quero marcar nitidamente isso).
Isso fez toda a
diferença.
Vitória, sábado, 17
de maio de 2003.
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