Fluxo Numérico
No livro de Mário
Ferreira do Santos, Pitágoras e o Tema
do Número, São Paulo, IBRASA, 2000, p.110, ele diz: “A palavra número vem
de numerus (em latim), que, por sua
vez, vem de nomos, lei, norma (em
grego). Corresponde-lhe, no grego, a palavra arritmós. Esta vem do termo rytmós, do radical rhe, de onde rhêo, do
verbo rhein, que significa fluir. Há
um parentesco entre número e ritmo, portanto. Há uma analogia, em cujo logos
ambos se identificam. O fluxo da criação implica o número”, negrito e
colorido meus.
Veja que na Rede
Cognata (q.v. Rede e Grade Signalíticas,
Livro 2), criação = COMPOSIÇÃO, etc., plano = ILUSÃO, etc., de modo que uma
tradução seria Plano da Criação = ILUSÃO DA COMPOSIÇÃO. Para a frase teríamos o
FLUXO DA COMPOSIÇÃO IMPLICA O NÚMERO (bem como NOME) e vice-versa, o fluxo do
número (geral) implica a criação.
Se não tivesse
havido um desvio muito sério em relação ao que denominei Matrix Pitagórica
teríamos chegado logo a essa conclusão, de que a Criação é um conjunto de
número (como aparece no filme Matrix,
na série de números – símbolos ideográficos chineses ou japoneses). Estaríamos
operando o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/ideologia,
Ciência/Técnica e Matemática) geral como conjuntos operativos de números.
Talvez nem tenha havido desvio e nós sejamos um sonho pitagórico.
Se nós, desde o
início, tivéssemos pensado a realidade como conjuntos de números, estaríamos
muito mais avançados hoje, sem dúvida alguma.
Vitória,
segunda-feira, 02 de junho de 2003.
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