Este Critério: Sem X
Quando rebati Hart
sobre Jesus pensei no que seria o mundo sem ele (Cristo, obviamente, pois H
seria totalmente dispensável).
Suponha que X falte:
o que seria então do mundo? Pense na falta de Moisés, de Buda, de Gandhi, de
Martin Luther King, de Tiradentes, de Freud, de Marx, de Maomé, de tantos
outros – que mundo teríamos? É fatal que uns signifiquem mais que outros. Que é
que Graham (Thomas, químico escocês, 1805 a 1869) significaria de
insubstituível? Não fosse ele teriam sido outros, que estavam pertinho, fazendo
quase as mesmas coisas.
Na tremenda e
complicadíssima árvore da mesopirâmide (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos,
empresas; AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nações, mundo) que falta
faria tal ou qual conjunto? Seguramente se a empresa Princesinha, de Conceição
do Mato Dentro, tivesse desaparecido, caso sequer tenha existido, ninguém, fora
os poucos em volta, ficaria sabendo; 99, 999.999 % da humanidade desconheceria
o fato. Se a Microsoft não tivesse existido o abalo teria sido grande, eu
estaria escrevendo com o STAR OFFICE e o Linux, se os concorrentes tivessem
surgido como espelho.
Não podemos fazer
experimentos psicológicos (com figuras ou psicanálises, com objetivos ou
psico-sínteses, com produções ou economias, com organizações ou sociologias,
com espaçotempos ou geo-histórias), porisso não temos como retirar A ou B e ver
a ÁRVORE DA MESOPIRÂMIDE modificar-se, suprimindo galhos inteiros. Só para dar
uma idéia recente, a MATRIX PITAGÓRICA, como a chamei, não pôde ser
implementada porque a Sociedade Pitagórica foi suprimida, o que talvez nos
tenha custado dois mil anos a mais de automontagem.
Então, o critério
deve ser este: retire X das equações psicológicas e veja a reconformação. Por
esse critério Hart não faz falta alguma. Algum outro poderia ter assumido a
posição dele, mais proveitosamente. Ou talvez a minha, sei lá.
Vitória, sábado, 31
de maio de 2003.
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