A Psicologia
Guerreira de Marx
No modelo a
Psicologia é composta de: 1) figuras ou psicanálises, 2) objetivos ou
psico-sínteses, 3) produções ou economias, 4) organizações ou sociologias, 0)
espaçotempos ou geo-histórias. Com a LUTA DE CLASSES, naturalmente, Marx estava
propondo uma Ψ guerreira, de luta, luta das categorias de trabalhadores contra
as categorias de burgueses, mais amplamente dos povos com as elites, um
conflito total do povelite ou nação, rebentadas as partes.
O que ele poderia
fazer?
Durante séculos,
milênios, o que vimos foi a contínua exploração dos povos por suas elites,
implacavelmente, sem apelação alguma. Não houve contemplação quase nenhuma,
exceto originalmente por parte de Cristo e dos demais iluminados. Após cinco ou
mais milênios de civilização, talvez dez, sem qualquer recuo dos poderosos rumo
à decência, o que propor? Ele estava certo. Na falta de uma prateoria mais
ampla e definitiva o caminho era realmente aquele.
Guerra das classes
do labor (operários, intelectuais, financistas, militares e burocratas), das
classes do TER (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis), das classes
econômicas (agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes, dos
serviços e bancários) e de toda classe mesmo, inclusive os níveis (povo,
lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios e
iluminados). Na falta de algo melhor, seria aquilo. E desde sua akmé (sua
“apresentação”, como diriam os gregos) Karl Marx – prussiano, 1818 a 1883, 65
anos entre datas, metade da vida por volta de 1850, 150 anos contados até
agoraqui – essa vem sendo a ordem do dia: A GUERRA DE CLASSES, tudo em razão da
irresponsabilidade das elites, que Cristo minou desde o início.
Pelo mesmo caminho
enveredaram tantos depois dele: Lênin, Trotsky, Mao Tse Tung (agora Zedong), Fidel,
Ho Chi Min e outros (eu mesmo, na falta de solução melhor, me consideraria
marxista).
Em resumo, guerra de
figuras, guerra de objetivos, guerra de produções, guerra de organizações e
guerra de espaçotempos (geo-histórias municipais/urbanas – dentro dos bairros,
como vem acontecendo -, estaduais, nacionais e internacionais).
Veja você o que a falta
de inteligência, a cupidez, a cobiça, a ganância desmedida, a ausência de
conhecimento das elites pode nos trazer, se houver um teórico que se preocupe
com o povo, nem que seja para lançá-lo à luta. E é o certo, porque a morrer de
fome é preferível morrer lutando.
Vitória,
sexta-feira, 23 de maio de 2003.
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