quinta-feira, 22 de dezembro de 2016


República Imperial

 

O Brasil está muito tumultuado em razão da roubalheira que a Lava Jato está expondo (e vai ficar mais). Logo eu que sou contra impérios venho propondo vários, no sentido desse apaziguamento onde a república não foi eficaz, porque as elites foram imaturas – excluindo os EUA, nenhuma nação foi exatamente feliz com essa forma de governo, que pressupõe extrema consideração pelos povos, o que as finas flores não suportam, por não os amar o suficiente.

TRANSFORMAÇÃO DO BRASIL (não só não sei se será aceito, como sequer posso pensar numa forma de convivência)

Império.
República.
Um rei Bragança, de 25 anos e com longa expectativa de vida (mais 60 anos), casado, com filhos, um fantoche que saiba se comportar nas cerimônias, ficando em sua residência ou passeado amistosamente pelo mundo, conhecendo e sendo conhecido – um diplomata de exposição.
O governo republicano brigão e arruaceiro de sempre dando vazão ao temperamento. A república, ineficiente nestes quase 130 anos desde 1889 – sempre com as disputas dos duques, condes, marqueses políticos do Legislativo, juízes do Judiciário, governantes do Executivo, empresários – seria um palco dos baderneiros.
Pano de fundo inamovível com consistência, estabilidade, durabilidade.
Superfície efervescente da opereta, a pequena obra ruidosa dos idiotas que fazem plantão nas fotos.

Como para rei não há eleição, é dinástico, deveria haver normalmente para os três poderes, sem indicação e tutelamento do outro lado, o imperial, que seria só uma sombra de fundo, uma rocha de consistência e perpetuidade.

Vitória, quinta-feira, 22 de dezembro de 2016.

GAVA.

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