República
Imperial
O Brasil está muito tumultuado em razão da
roubalheira que a Lava Jato está expondo (e vai ficar mais). Logo eu que sou
contra impérios venho propondo vários, no sentido desse apaziguamento onde a
república não foi eficaz, porque as elites foram imaturas – excluindo os EUA,
nenhuma nação foi exatamente feliz com essa forma de governo, que pressupõe
extrema consideração pelos povos, o que as finas flores não suportam, por não os
amar o suficiente.
TRANSFORMAÇÃO DO
BRASIL
(não só não sei se será aceito, como sequer posso pensar numa forma de
convivência)
Império.
|
República.
|
Um rei Bragança, de 25 anos e com longa
expectativa de vida (mais 60 anos), casado, com filhos, um fantoche que saiba
se comportar nas cerimônias, ficando em sua residência ou passeado
amistosamente pelo mundo, conhecendo e sendo conhecido – um diplomata de
exposição.
|
O governo republicano brigão e arruaceiro de
sempre dando vazão ao temperamento. A república, ineficiente nestes quase 130
anos desde 1889 – sempre com as disputas dos duques, condes, marqueses
políticos do Legislativo, juízes do Judiciário, governantes do Executivo,
empresários – seria um palco dos baderneiros.
|
Pano de fundo inamovível com consistência,
estabilidade, durabilidade.
|
Superfície efervescente da opereta, a pequena
obra ruidosa dos idiotas que fazem plantão nas fotos.
|
Como para rei não há eleição, é dinástico,
deveria haver normalmente para os três poderes, sem indicação e tutelamento do
outro lado, o imperial, que seria só uma sombra de fundo, uma rocha de
consistência e perpetuidade.
Vitória, quinta-feira, 22 de dezembro de 2016.
GAVA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário