segunda-feira, 26 de dezembro de 2016


Macro e Micro Psicologias

 

                            No modelo nós temos a pessoambiente no espaçotempo psicológico ou humano ou racional (padrão, porque no fundo tudo que tenha corpomente é já psicologia). As pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) são micropsicologias e os ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo) são macropsicologias.

                            Conforme eu já disse, há que organizar a Psicologia com os cartuchos ou cártulas psicológicas, como se fossem vetores numa Patriz (Matriz-P), de qualquer tamanho, tanto servindo para um indivíduo num estado quanto para dez famílias num município/cidade. Então os conjuntos deixarão de ser pessoas de carne-e-osso e passarão a significar números em espaços, geo-números geo-algébricos, ou entes matemáticos.

                            Os cartuchos ou cártulas terão enquadramentos como: cártulas psicanalíticas ou de figuras; cártulas psico-sintéticas ou de objetivos; cártulas econômicas ou de produções; cártulas sociológicas ou de organizações; cártulas geo-históricas ou de espaçotempos. Ou seja, é preciso um enquadramento total: quem é a figura, para quê ela trabalha, com quê, como e quando-onde? Enfim, o quê ela faz? Ou, de outro modo: qual o objetivo de cada conjunto? Que objetos usa para processar o info-controle? Em que coordenadas espaço (3) -temporais (1) realiza sua busca e construção?

Aí entramos nos enquadramentos das classes:

1)            Classes do labor: figuras operárias, intelectuais, financistas, militares e burocráticas;

2)           Classes do TER: ricos (A), médios-altos (B), pobres (C) e miseráveis (D);

3)           Classes do sexo: machos, fêmeas, pseudomachos e pseudofêmeas;

4)           Classes econômicas: agropecuaristas-extrativistas, industriais-industriários, comerciantes-comerciários, dos serviços, banqueiros-bancários.

  Então, L1 a L4, mais L0; T1 a T4, mais T0; S1 a S4; E1 a E4, mais E0. Nós teremos num Marco ou Cenário [GH, geo-histórico, ou ET, espaçotemporal] as figurobjetivos ou metagentes [Ψ S/A (psico-sintanalíticas) ] perseguindo produçõesorganizações [S/E (socioeconômicas) ], sendo quaisquer conjuntos pessoambientais, macro ou micropsicológicos, compostos de quaisquer classes, por exemplo, L1T2S4E0, significando uma operária média-alta pseudofêmea bancária, em resumo, uma gerente de banco, lésbica, bem situada na vida. O que essa criatura deseja na existência, o que ela produz, como ela se organiza?

Não é atoa que a Psicologia não está matematizada. Primeiro começaram com a Física, depois a Química, agora a Biologia e p.2, a segunda ponte. Só depois iremos para a Psicologia e p.3, porque elas são extraordinariamente complexas. A física, com toda a complexidade inerente é a mais simples de todas as matemáticas entre as ciências.

Seria possível, de dentro, visualizar os elementos da Patriz?

Claro que sim, pois da família podemos recuar, estar fora um pouco para ad/mirar os indivíduos, vê-los de fora; e assim sucessivamente, subindo os degraus micro e macropsicológicos. Então, com as equações matemáticas e os supercomputadores, conseguiremos avaliar qualquer Patriz, de qualquer conjunto, com isenção, sem julgamentos prévios, detectando zilhões de coisas que não víamos antes.

Aí poderemos estudar nossas coletividades.

Como é que os indivíduos podem ver os conjuntos superiores? É que eles não agem mais como indivíduos, SÃO CONJUNTOS SUPERIORES, através da herança de fitas de conhecimento superiores. Quando um professor fala em sala de aula ele não é mais o indivíduo puro, que nasceria num espaçotempo não coletivo, no vazio; é uma célula do mundo, mais ou menos situada na escala das complexidades da percepção.

Vitória, terça-feira, 27 de agosto de 2002.

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