Macro e Micro
Psicologias
No modelo nós temos
a pessoambiente no espaçotempo psicológico ou humano ou racional (padrão,
porque no fundo tudo que tenha corpomente é já psicologia). As pessoas
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) são micropsicologias e os ambientes
(municípios/cidades, estados, nações e mundo) são macropsicologias.
Conforme eu já
disse, há que organizar a Psicologia com os cartuchos ou cártulas psicológicas,
como se fossem vetores numa Patriz (Matriz-P), de qualquer tamanho, tanto servindo
para um indivíduo num estado quanto para dez famílias num município/cidade.
Então os conjuntos deixarão de ser pessoas de carne-e-osso e passarão a
significar números em espaços, geo-números geo-algébricos, ou entes
matemáticos.
Os cartuchos ou cártulas
terão enquadramentos como: cártulas psicanalíticas ou de figuras; cártulas
psico-sintéticas ou de objetivos; cártulas econômicas ou de produções; cártulas
sociológicas ou de organizações; cártulas geo-históricas ou de espaçotempos. Ou
seja, é preciso um enquadramento total: quem é a figura, para quê ela trabalha,
com quê, como e quando-onde? Enfim, o quê ela faz? Ou, de outro modo: qual o objetivo de cada conjunto? Que objetos
usa para processar o info-controle? Em que coordenadas espaço (3) -temporais (1)
realiza sua busca e construção?
Aí entramos nos enquadramentos das
classes:
1)
Classes
do labor: figuras
operárias, intelectuais, financistas, militares e burocráticas;
2)
Classes
do TER: ricos (A),
médios-altos (B), pobres (C) e miseráveis (D);
3)
Classes
do sexo: machos,
fêmeas, pseudomachos e pseudofêmeas;
4)
Classes
econômicas:
agropecuaristas-extrativistas, industriais-industriários, comerciantes-comerciários,
dos serviços, banqueiros-bancários.
Então, L1 a
L4, mais L0; T1 a T4, mais T0; S1 a S4; E1 a E4, mais E0. Nós teremos num Marco
ou Cenário [GH, geo-histórico, ou ET, espaçotemporal]
as figurobjetivos ou metagentes [Ψ S/A (psico-sintanalíticas) ] perseguindo
produçõesorganizações [S/E (socioeconômicas) ], sendo quaisquer
conjuntos pessoambientais, macro ou micropsicológicos, compostos de
quaisquer classes, por exemplo, L1T2S4E0,
significando uma operária média-alta pseudofêmea bancária, em resumo, uma
gerente de banco, lésbica, bem situada na vida. O que essa criatura deseja na
existência, o que ela produz, como ela se organiza?
Não é atoa que a Psicologia não está
matematizada. Primeiro começaram com a Física, depois a Química, agora a
Biologia e p.2, a segunda ponte. Só depois iremos para a Psicologia e p.3,
porque elas são extraordinariamente complexas. A física, com toda a
complexidade inerente é a mais simples de todas as matemáticas entre as
ciências.
Seria possível, de dentro, visualizar
os elementos da Patriz?
Claro que sim, pois da família podemos
recuar, estar fora um pouco para ad/mirar os indivíduos, vê-los de fora; e
assim sucessivamente, subindo os degraus micro e macropsicológicos. Então, com
as equações matemáticas e os supercomputadores, conseguiremos avaliar qualquer
Patriz, de qualquer conjunto, com isenção, sem julgamentos prévios, detectando
zilhões de coisas que não víamos antes.
Aí poderemos estudar nossas
coletividades.
Como é que os indivíduos podem ver os
conjuntos superiores? É que eles não agem mais como indivíduos, SÃO CONJUNTOS
SUPERIORES, através da herança de fitas de conhecimento superiores. Quando um
professor fala em sala de aula ele não é mais o indivíduo puro, que nasceria
num espaçotempo não coletivo, no vazio; é uma célula do mundo, mais ou menos
situada na escala das complexidades da percepção.
Vitória, terça-feira, 27 de agosto de
2002.
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