quinta-feira, 22 de dezembro de 2016


Insubsistência da Prova de Godel

 

                            Kurt Gödel (1902 a 1978, 76 anos entre datas) é o matemático americano de origem austríaca que criou o teorema que leva seu nome, conhecido como Prova de Gödel, segundo a qual não há uma aritmética, ou mais largamente álgebra não-contraditória, quer dizer, não pode haver um sistema fechado, autoconsistente, explicativo de tudo.

                            Eu, contudo, advogo o contrário, com estas bases:

1)      Haverá uma Tela Final, o fechamento de todas as equações e todas as variáveis, uma consistência final, à qual UM SÓ chegará, quer dizer, tudo é relativo, menos o absoluto (esse relativo-não-relativo é o absoluto, um ponto só ao qual todos são relacionados, o zero do sistema ou padrão);

2)     Nessa TF se portará “Deus”, ELI, Ela/Ele, Natureza/Deus, solucionador (i) que possibilitará todos os encontros;

3)     A prova precoce dessa existência é o próprio universo;

4)     Como existe um (pelo menos um) universo, segue-se que foi encontrada a demonstração da falsidade da Prova de Godel.

Ou, ao contrário, prova por absurdo:

a)      Se nenhum sistema auto consistente existir, não existe universo;

b)     Como existe universo, PELO MENOS UM sistema é autoconsistente.

Isso não cancela nem invalida a Prova de Godel, só torna tudo mais difícil PARA TODOS MENOS UM, que de fato soluciona o conjunto de todas as matrizes de ∞ x ∞ x ∞ equações e variáveis, três retas infinitas que demonstram ou ligam o passado, o presente e o futuro de todo o Pluriverso.

A Prova de Godel é muito boa porque investe a Matemática da maior das qualidades, a pausa de demonstração, quer dizer, os cuidados que se deve ter quanto ao que poderíamos chamar de ZERO DE LÓGICA, ou seja, o temor de todos os matemáticos de estarem produzindo resultados consistentes totalizantes, quer dizer, teoremas que não necessitem pedir emprestado os princípios, os axiomas nos quais se apóiam os passos subseqüentes das demonstrações. Enfim, ela torna todos humildes. Ou, dizendo de outro modo, querer DEMONSTRAR OS AXIOMAS é inútil para todos, menos para um, que deve ter uma visão TÃO GRANDE, de tudo, que é mesmo de admirar.

Porisso, longe de diminuir a PG, este raciocínio a eleva até um patamar muito mais alto de entendimento de todos os desenhos de mundos.
Vitória, domingo, 18 de agosto de 2002.

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