Insubsistência da Prova de Godel
Kurt
Gödel (1902 a 1978, 76 anos entre datas) é o matemático americano de origem
austríaca que criou o teorema que leva seu nome, conhecido como Prova de Gödel,
segundo a qual não há uma aritmética, ou mais largamente álgebra
não-contraditória, quer dizer, não pode haver um sistema fechado, autoconsistente,
explicativo de tudo.
Eu,
contudo, advogo o contrário, com estas bases:
1) Haverá uma Tela Final, o fechamento de
todas as equações e todas as variáveis, uma consistência final, à qual UM SÓ
chegará, quer dizer, tudo é relativo, menos o absoluto (esse
relativo-não-relativo é o absoluto, um ponto só ao qual todos são relacionados,
o zero do sistema ou padrão);
2) Nessa TF se portará “Deus”, ELI,
Ela/Ele, Natureza/Deus, solucionador (i) que possibilitará todos os encontros;
3) A prova precoce dessa existência é o
próprio universo;
4) Como existe um (pelo menos um)
universo, segue-se que foi encontrada a demonstração da falsidade da Prova de
Godel.
Ou, ao
contrário, prova por absurdo:
a) Se nenhum sistema auto consistente
existir, não existe universo;
b) Como existe universo, PELO MENOS UM
sistema é autoconsistente.
Isso não
cancela nem invalida a Prova de Godel, só torna tudo mais difícil PARA TODOS
MENOS UM, que de fato soluciona o conjunto de todas as matrizes de ∞ x ∞ x ∞
equações e variáveis, três retas infinitas que demonstram ou ligam o passado, o
presente e o futuro de todo o Pluriverso.
A Prova de
Godel é muito boa porque investe a Matemática da maior das qualidades, a pausa
de demonstração, quer dizer, os cuidados que se deve ter quanto ao que
poderíamos chamar de ZERO DE LÓGICA, ou seja, o temor de todos os matemáticos
de estarem produzindo resultados consistentes totalizantes, quer dizer,
teoremas que não necessitem pedir emprestado os princípios, os axiomas nos
quais se apóiam os passos subseqüentes das demonstrações. Enfim, ela torna
todos humildes. Ou, dizendo de outro modo, querer DEMONSTRAR OS AXIOMAS é
inútil para todos, menos para um, que deve ter uma visão TÃO GRANDE, de tudo,
que é mesmo de admirar.
Porisso,
longe de diminuir a PG, este raciocínio a eleva até um patamar muito mais alto
de entendimento de todos os desenhos de mundos.
Vitória, domingo, 18 de
agosto de 2002.
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