Geo-Algébrica de Trocas
Que
a Moeda seja uma Psicologia está claro, pois tudo que é relativo ao humano é
psicológico. Assim sendo, ela medeia entre as figuras ou psicanálises, entre os
objetivos ou psico-sínteses, entre as produções ou economias, entre as
organizações ou sociologias, retratando todo o espaçotempo ou geo-história.Não
apenas intermedia as trocas econômicas, senão todas elas. Ao fazer isso denota a
troca de IC e o poder.
Agora,
ela é uma métrica, conseqüentemente geo-números que constroem uma
geo-algébrica, uma matriz de vetores, o que nem sempre ou quase nunca é
apreciado devidamente. Claro que não estou falando dos que estão “por fora”,
como diz o povo, os que nada percebem, mas daqueles mesmos que supõe perceber,
digamos os economistas.
Como
medida, tem um padrão, um sistema de comparações, que em cada país assume a
forma da moeda nacional, no Brasil o Real (R$ 1,00), enquanto em cada nação
opera de outra forma. O fato de não haver uma métrica universal para as trocas
(como existe nas tecnociências o Sistema Internacional de Unidades, SI)
econômicas (ou psicológicas, melhor dizendo), diz-nos dos atrasos psicológicos.
Não há uma moeda universal, planetária, infelizmente. Parte da razão vem da
dificuldade de criar uma Moeda Zero (queira ver, tendo tempo de escrever), com
a qual na transição todas as particulares moedas nacionais seriam medidas para
incorporação, ou fusão das parcelas nacionais. Outra parte vem da
xenodepreciação, ou seja, da depreciação dos estrangeiros. Um preconceito socioeconômico,
é claro.
Veja
que, para ser geo-algébrica, haveria de ser geometria da Moeda e álgebra da
Moeda, ou seja, vetores algébricos num espaço. Como vetores, iriam de um começo
a um fim, entre o remetente de IC e o destinatário. Contudo, tais vetores não
são sempre mensuráveis, no planeta Terra, ou quase sempre não são.
Contudo,
os vetores são em sua maior parte desconhecidos, PORQUE as informações são
sonegadas. Com 60 % ou mais delas sonegadas no Brasil, como compor as equações
dinâmicas de transferência?
Não
estamos tratando da moeda no nível de papel, metal ou números em contas, ou
dinheiro de plástico, e sim com os conceitos mais recuados, mais próximos de um
entendimento total do dinheiro.
Estamos
falando duma matriz de incógnitas-equações com bilhões de pontos, falando-se só
de indivíduos, sem tocar em famílias, grupos e empresas, entre as pessoas, e do
trânsito nos ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo). As
pessoas tentam mensurar, mas não conseguem efetivamente. Sendo assim, só
percebem parcialmente o que está efetivamente acontecendo. É evidente que a
existência dos bancos centrais e a comunicação deles todos através das
supermáquinas ajudou bastante, porém não é o suficiente, dado que não podemos
deixar os programáquinas, desapaixonadamente, tratar os elementos da matriz.
E
é isso que é irritante: que não possamos aprimorar o conhecimento dos seres
humanos através das intertrocas, do rápido movimento interativo dos conjuntos.
Tudo porque não souberam constituir essa Geo-Algébrica das Trocas, GAT.
Com ela e a estatística, mais a referência cruzada e a apuração quanto ao
suprimento das falhas, progressivamente teríamos um conhecimento cada vez mais
apurado da humanidade.
Vitória,
sábado, 17 de agosto de 2002.
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