Reduzindeu:
Regimeu
CRESCIMENTO
ZERO
O crescimento pode passar de
quantitativo-desbragado-insustentável a qualitativo-orgânico.
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Se a população for apenas reposta, o mesmo
número de prédios estaria sendo construído e cada vez mais gente seria
abrigada.
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Só aos ricos e médio-altos tem se aproveitado
desse crescimento espetaculoso, que é propaganda espetacular das elites.
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Com Dilmanta o Brasil atingiu a meta (tô
brincando).
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Nós temos de frisar a felicidade, a
distribuição da renda, o cuidado das florestas e da vida em geral, a proteção
das reservas, a urbanização igualitária, a aceitação de todas as raças, a
dignidade de todos e cada um – e algum crescimento devido a PROJETOS AUTÔNOMOS
brasileiro-tropicais, nacionais, sem imitação do estrangeiro.
Podemos reduzir os excessos.
Estamos fazendo crescer a ocupação das
florestas, transformando-as em pastos; a ocupação das áreas urbanas transformando-as
em espelhos superquentes; o emporcalhamento dos terrenos pelos lixões; o
envenenamento das águas (rios, lagos, mares, lençóis freáticos, aquíferos) –
tudo em nome da distribuição desigual das riquezas nacionais produzidas,
apossadas por poucos, BEM POUCOS. Contas mais apuradas devem ser feitas.
A redução do EU (todos os eus), do regime EU-nacional,
estadual, municipal-urbano (e mundial também) equivale à sabedoria
socioeconômica, ao AMADURECIMENTO do apossamento, a conversar, a se entenderem
as raças e as idades, os sexos, as classes do ter – enfim, ter maturidade de
conviver, de dialogar realmente sem subterfúgios, sem golpes de domínio.
É isso que fará grande o Brasil, TER PROJETO
NACIONAL distinto de todo outro que houve, que há, que vai haver na Terra.
O BRASIL É COISA
NOSSA
(ninguém pode apreciar bastante, nem convenientemente gerir o Brasil porque não
viu de perto tanto quanto nós)
São Coisas Nossas
Queria ser pandeiro
Pra sentir o dia inteiro A tua mão na minha pele a batucar Saudade do violão e da palhoça Coisa nossa, coisa nossa
O samba, a prontidão
E outras bossas, São nossas coisas, São coisas nossas!
Malandro que não bebe,
Que não come, Que não abandona o samba Pois o samba mata a fome, Morena bem bonita lá da roça, Coisa nossa, coisa nossa
O samba, a prontidão
E outras bossas, São nossas coisas, São coisas nossas!
Baleiro, jornaleiro
Motorneiro, condutor e passageiro, Prestamista e o vigarista E o bonde que parece uma carroça, Coisa nossa, muito nossa
O samba, a prontidão
E outras bossas, São nossas coisas, São coisas nossas!
Menina que namora
Na esquina e no portão Rapaz casado com dez filhos, sem tostão, Se o pai descobre o truque dá uma coça Coisa nossa, muito nossa
O samba, a prontidão
E outras bossas, São nossas coisas, São coisas nossas!
Noel Rosa
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Cosa Nostra
Jorge Ben
É coisa nossa Mulher bonita É coisa nossa O rei Pelé É coisa nossa A cafonice É coisa nossa Jogar na bolsa É coisa nossa O vatapá É coisa nossa Copa do mundo É coisa nossa Transamazônica É coisa nossa
Mas o que vai, vai
mas o que vai, vem Mas o que vai, vai mas o que vai, vem Mas o que vai, vai mas o que vai, vem Mas o que vai, vai mas o que vai, vem
Banda veneno
É coisa nossa Bom futebol É coisa nossa Castro Alves É coisa nossa E la Ipanema É coisa nossa O carnaval É coisa nossa E o cafezinho É coisa nossa Loira queimada É coisa nossa Moça de um mobral É coisa nossa
Mas o que vai, vai
mas o que vai, vem Mas o que vai, vai mas o que vai, vem Mas o que vai, vai mas o que vai, vem Mas o que vai, vai mas o que vai, vem
Mocotó
É coisa nossa É coisa nossa Flamengo É coisa nossa Waldick Soriano É coisa nossa Muito swing É coisa nossa Mulata linda É coisa nossa Boa cachaça É coisa nossa O Zé Castilho É coisa nossa
Mas o que vai, vai
mas o que vai, vem Mas o que vai, vai mas o que vai, vem Mas o que vai, vai mas o que vai, vem Mas o que vai, vai mas o que vai, vem. |
Depois dessa onda negativa de Luladrão e
Dilmanta (através do violento e destrutivo Foro de São Paulo), quando quiseram
afundar o Brasil, é preciso levantar e caminhar com maior vigor.
OLHAR PARA DENTRO, para nosso interior
brasileiro, povo e elites.
De onde viemos? Aplicar as 22 tecnartes e os
sete meios.
O que nós somos? Discussões ferrenhas de
geo-história e psicologia.
Para onde queremos ir? Aqui entra o Projeto
Nacional.
Quando a pessoa mantém o mesmo peso ela ainda
está crescendo mentalmente: não faria sentido continuar aumentando a massa
indefinidamente ao fim do período de crescimento corporal.
Agora, sim, é preciso pensar a fundo.
Serra, sábado, 16 de outubro de 2015.
GAVA.
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