quinta-feira, 24 de novembro de 2016


Meus Malucos

 

Em seu livro, Politicamente Incorreto (O guia dos guias, uma seleção das melhores polêmicas da história do Brasil, da América Latina e do mundo), São Paulo, LeYa, 2015, Leandro Narloch ataca algumas incorreções que os interesses políticos fantasmagóricos querem encarnar.

Na página 26 começa o título Os Índios que Desapareceram da História. Na página 30, há destacada a frase “33 % dos brasileiros que se consideram brancos têm DNA mitocondrial oriundo de mães índias”: 1/3, para quem diz que quase todos os (na estimativa mais aceita) 3,5 milhões de índios existentes em 1500 foram dizimados, “extintos”. Ele diz sucessivamente que os índios no correr dos séculos decidiram espontaneamente migrar para as cidades (até de antes disso, embora da idade da pedra não foram nada bobos: miraram o bem-estar muito maior das vilas).

Diz na página 31 que a ancestralidade média, em 594 voluntários “que se consideravam brancos”, era ameríndia em 8,64 % (nos 204 milhões de hoje, 17,6 milhões, cinco vezes os do começo da colonização do Brasil, sem falar no 1/3 que tem algum traço, 68 milhões).

De fato, acho que no mundo inteiro, onde há mais fusões é no Brasil, contando-se qualidade e quantidade.

AS MISTURAS

R7
A miscigenação no Brasil deu origem a três tipos fundamentais de mestiço:
·        Caboclo = branco + índio
·        Mulato = negro + branco
·        Cafuzo = índio + negro
Como são quatro raças, e acima estão representadas apenas três combinações que nos ensinaram na infância, faltaria incrementar com asiáticos para completar 2-a-2; depois 3-a-3 e 4-a-4, pois de tudo está representado neste país. Então, para quê existiriam os nomes se a realidade não representasse? Ninguém inventa nomes para os inexistentes, exceto na ficção, onde os reconhecemos como tais.
Wikipédia
Mamelucos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mameluco, palavra de origem árabe (etm.: ''مملوك'' ''mamlūk'', «possuído», particípio passado do verbo ''ملك'' ''malaka'', «possuir, ter algo em propriedade»), refere-se a escravos que serviam a seus senhores como pajens ou criados domésticos, tendo sido usados também como soldados, em algumas situações, por califas muçulmanos e pelo Império Otomano. Nessa condição, converteram-se numa casta militar que chegou a exercer o poder em alguns países, como Egito e Índia.
No Brasil, o termo mameluco designa um indivíduo que possui ascendência indígena e branca – mestiço ou filho de branco com índio (veja também caboclo). Alguns mamelucos se destacaram, na então colônia portuguesa, como bandeirantes, capitães do mato que se engajavam na captura de índios e na busca de metais preciosos, que contribuíram para a expansão do território brasileiro para além das fronteiras delimitadas, na época, pelo Tratado de Tordesilhas.
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ERA UMA CASA PORTUGUESA, COM CERTEZA (nas origens eles mesclaram muito com os árabes, sem falar que vinham de tremenda mistura de várias tribos europeias)

CABOCLO
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CAFUSO
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Esta é americana.
MULATO
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PARDO
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Minha filha Clara foi doar sangue, a enfermeira anotou “parda”.
MAMELUCO
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Rio quando os poucos racistas dentre os brasileiros são tomados como exemplo do país-nação, porque se (os brancos de fundo mitocondrial são 1/3 e os negros 1/3) há 1/3 de ameríndios, não sei como isso seria evitar as outras raças.

São malucos.

Serra, domingo, 17 de outubro de 2015.

GAVA.

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