sexta-feira, 7 de outubro de 2016


Construção de Represas

 

Antes de tudo devo dizer que sempre fui contra o Clube de Roma com seus Limites do Crescimento, porque era antidemocrático, não foi amplamente discutido, as pessoas não foram chamadas a opinar (mesmo que sejamos, todos e cada um fora do Clube, ignorantes e estúpidos, temos algo a dizer aos sábios), do mesmo modo como não o foram na questão do Aquecimento Global, agora que faltam provas redenominado Mudanças Climáticas (parece que, em vez de esquentar vai esfriar, tal como venho dizendo há décadas).

Na questão da construção de represas de todo tipo, principalmente as grandes, o pensamento mágico dos que chamei de ecofascistas intervém para impedir irrestritamente, sem expor as razões da proibição: é porque é. É porque vai diminuir a área florestada (poderia haver compensação, troca de áreas, a empresa exploradora pagando em matas virgens e construções de apoio), é porque vai aumentar o espelho de água (o albedo aumenta, quer dizer, a reflexão dos raios solares ao espaço), é porque vai matar espécies (podem ser amplamente recolhidas e transplantadas – talvez todo esse custo impeça os audaciosos, os aventureiros), é porque vai deslocar população (façam cidades melhores para elas) e assim por diante, seria interessante ver a lista.

AS MAIORES REPRESAS

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Lago Volta, Gana, artificial, 8,5 mil km2.
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“Oosterscheldekering está situada entre as ilhas Schouwen-Duiveland e Noord-Beveland, na Holanda (...)”, no mar.
Tres Gargantas uma das maiores hidreletricas do mundo
Três Gargantas, China, 22,5 mil MW.

IMAGINE

1.       Agora sou a favor de diminuir constantemente a população humana (com consulta e participação ampla da base popular, explicitando-se todos os custos disso) até uns 2,0 bilhões em um século, o que for;

2.       O consumo pode diminuir drasticamente, diminuindo o choque com a natureza um, N.1, biológica-p.2, e a natureza zero, N.0, físico-química:

HÁ ESTE LIVRO (e muitos mais, comecei a ler com René Dubos lá por 1972, não é de agora, não sou paraquedista)

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3.      Podemos reaproveitar maciçamente os objetos fabricados;

4.      Podemos reciclar insistentemente o lixo, até a condição de lixo-zero;

5.      Muitas outras providências.

De tudo, também se pode argumentar que JÁ HÁ inúmeras represas construídas pela Natureza, por exemplo, mares e oceanos que constituem 2/3 da área superficial, nada menos que 340 milhões de quilômetros quadrados; e há lagos e lagoas, rios e todo gênero de trânsito de água ou seu estacionamento provisório. São milhares e milhares de lagos, alguns imensos – não pioraram a Vida geral, pelo contrário, favorecem-na.

Somos racionais, temos de agir racionalmente.

Os ecólogos podem e devem negociar SIGNIFICADOS MAIORES, os povelites devem apoiá-los e pressionar os governempresas no sentido de substancialmente reporem a mais os valores perdidos (sem falar em ampla pesquisa de espécies desconhecidas na área a alagar), conseguindo com isso recursos gerenciais publicamente com grandes consórcios com ampla participação popular – AVANÇAR a partir das necessidades dos governempresas. Acossá-los: querem isso, deem aquilo em volume maior. Não querem assumir, não terão.

Em vez de simplesmente impedir, colocar as necessidades, que muitas vezes serão tantas a ponto de os interesseiros desistirem em razão do custo (isso não impedirá ditaduras, como a chinesa, de fazer e acontecer sem dar a mínima bola).

Vitória, sexta-feira, 7 de outubro de 2016.

GAVA.

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