Perfeitura
Sempre no sentido de aprimorar as
instituições democráticas e os serviços prestados à população esse cara criou
um programa de Face Amigável para as
prefeituras (não interface, pois face já é interface, que assim seria dupla,
face-face).
Perguntou-se: se for para enganar,
quando e onde enganar, com que INTENSIDADE SEGURA, que precauções tomar? E
assim por diante. Seguindo Maquiavel, como aconselhar os príncipes, os reis, os
duques, os barões, os condes, os viscondes pós-contemporâneos? COMO OFERECER
CONSELHOS AVANÇADOS? Pois não se trata apenas de comunicar os males, há uma
rede legal numericamente incontável (4,2 milhões de leis desde a constituição
federal de 1988 no Brasil) em nós (leis) e em linhas ligando-os (interpretação
cruzada). Ninguém é mais bobalhão como na época do Maqui.
MAQUIAVELHO
Maquiavel
Nicolau Maquiavel (Niccolò
Machiavelli), (03 de maio de 1469 - 21 de junho de 1527). Filósofo e político
italiano (Florença).
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de Maquiavel
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O objetivo dele era
pós-contemporanizar Maquiavel, abandonar a pieguice, fazer avançar a
apropriação indébita a um patamar superior de usufruto das condições alheias de
vida.
Ele queria ser o Maquianovo, a nova
maquiagem para os novos tempos. Por exemplo, se você cometesse tal ou qual
suposto desatino e não tivesse guardado dinheiro para o advogado, a quem
recorrer? Quais seriam as conseqüências previsíveis? Pois havia as
imprevisíveis, devendo-se ter um fundo percentualmente menor para elas. Se nada
ocorresse durante toda a carreira, no final era arrancado da poupança, menos o
X do administrador (que era ele).
Por exemplo, as indagações cruciais:
1. Roubar no início, no meio ou no fim,
ou todo o tempo? Lincoln havia dito: “pode-se enganar alguns todo o tempo,
todos por pouco tempo, mas não se pode enganar a todos o tempo todo” – cada
exigência dessas significava um valor exponencial;
2. Pouco ou muito?
3. Quanto ficava para o chefe, quanto
para o secretário da bufunfa (fazenda), quanto para os outros?
4. Qual o risco de alguém entregar
advertida ou inadvertidamente?
5. Seria conveniente realizar convenção?
6. Não daria muito na vista tentar
conseguir esse conhecimento mais vasto?
7. Em que aplicar (fazendas, mansões,
paraísos fiscais, nomes de terceiros)?
8. O que valoriza mais?
9. Pulverizar ou agregar?
10. Permanecer na pré-fundura ou
aprofundar mais, tentando a governadoria?
11. Qual o partido melhor para ficar?
12. Tendo como certo apoiar os que caem,
quanto se deve dar para cotizar e quando se movimentar nos bastidores?
Milhares de perguntas, a coisa toda é
muito especializada, 200 nações, quatro mil estados/províncias no mundo, 200 ou
300 mil cidades-municípios. Ficou multibilionário, pois os corruptos do mundo
são muitos. Aliás, nem se pode mais falar em corruptos, são aplicadores
alternativos dos recursos públicos.
Serra, sexta-feira,
06 de julho de 2012.
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