quinta-feira, 22 de setembro de 2016


Perfeitura

 

Sempre no sentido de aprimorar as instituições democráticas e os serviços prestados à população esse cara criou um programa de Face Amigável para as prefeituras (não interface, pois face já é interface, que assim seria dupla, face-face).

Perguntou-se: se for para enganar, quando e onde enganar, com que INTENSIDADE SEGURA, que precauções tomar? E assim por diante. Seguindo Maquiavel, como aconselhar os príncipes, os reis, os duques, os barões, os condes, os viscondes pós-contemporâneos? COMO OFERECER CONSELHOS AVANÇADOS? Pois não se trata apenas de comunicar os males, há uma rede legal numericamente incontável (4,2 milhões de leis desde a constituição federal de 1988 no Brasil) em nós (leis) e em linhas ligando-os (interpretação cruzada). Ninguém é mais bobalhão como na época do Maqui.

MAQUIAVELHO

Descrição: UOL - O melhor conteúdo
Maquiavel
Nicolau Maquiavel (Niccolò Machiavelli), (03 de maio de 1469 - 21 de junho de 1527). Filósofo e político italiano (Florença).
1 - 25 do total de 38 pensamentos de Maquiavel
Descrição: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e2/Portrait_of_Niccol%C3%B2_Machiavelli_by_Santi_di_Tito.jpg/200px-Portrait_of_Niccol%C3%B2_Machiavelli_by_Santi_di_Tito.jpg
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O objetivo dele era pós-contemporanizar Maquiavel, abandonar a pieguice, fazer avançar a apropriação indébita a um patamar superior de usufruto das condições alheias de vida.

Ele queria ser o Maquianovo, a nova maquiagem para os novos tempos. Por exemplo, se você cometesse tal ou qual suposto desatino e não tivesse guardado dinheiro para o advogado, a quem recorrer? Quais seriam as conseqüências previsíveis? Pois havia as imprevisíveis, devendo-se ter um fundo percentualmente menor para elas. Se nada ocorresse durante toda a carreira, no final era arrancado da poupança, menos o X do administrador (que era ele).

Por exemplo, as indagações cruciais:

1.       Roubar no início, no meio ou no fim, ou todo o tempo? Lincoln havia dito: “pode-se enganar alguns todo o tempo, todos por pouco tempo, mas não se pode enganar a todos o tempo todo” – cada exigência dessas significava um valor exponencial;

2.       Pouco ou muito?

3.      Quanto ficava para o chefe, quanto para o secretário da bufunfa (fazenda), quanto para os outros?

4.      Qual o risco de alguém entregar advertida ou inadvertidamente?

5.      Seria conveniente realizar convenção?

6.      Não daria muito na vista tentar conseguir esse conhecimento mais vasto?

7.      Em que aplicar (fazendas, mansões, paraísos fiscais, nomes de terceiros)?

8.      O que valoriza mais?

9.      Pulverizar ou agregar?

10.   Permanecer na pré-fundura ou aprofundar mais, tentando a governadoria?

11.     Qual o partido melhor para ficar?

12.    Tendo como certo apoiar os que caem, quanto se deve dar para cotizar e quando se movimentar nos bastidores?

Milhares de perguntas, a coisa toda é muito especializada, 200 nações, quatro mil estados/províncias no mundo, 200 ou 300 mil cidades-municípios. Ficou multibilionário, pois os corruptos do mundo são muitos. Aliás, nem se pode mais falar em corruptos, são aplicadores alternativos dos recursos públicos.
Serra, sexta-feira, 06 de julho de 2012.

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