sexta-feira, 12 de agosto de 2016


Radicais Livres e a Vitória Provisória dos Relativos

 

No livro de Alain Finkielkraut, A Derrota do Pensamento, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988 (sobre original de 1987), na página 16 o autor diz:

1)       “O poder, em outras palavras, não vinha mais do céu, mas de baixo, da terra, do povo, da união das vontades que formavam a coletividade nacional”;

2)      “A Revolução Francesa substituiu essa representação e essa concepção de poder pela imagem de uma associação voluntária e livre”.

Não fui, não sou e espero continuar não sendo a favor dos patrícios, dos nobres, dos burgueses-capitalistas.

OS RADICAIS LIVRES DO ILUMINISMO E O REPARO DO EQUILÍBRIO

RADICAIS LIVRES.
EQUILÍBRIO.
RADICAIS PRESOS.
Natureza.
Deus.
Iluminismo.
Luminização.
Esquerda.
Direita.
Povo.
Elites.
“Associação voluntária e livre”, “união das vontades que formavam a coletividade nacional”.
Garantias somente para a cúpula, com o sistema geral de herança consagrando poucos.
De baixo.
De cima.
Da terra.
Do céu.
Relativos.
Absolutos.

Já vimos o que os pseudo-socialistas, pseudo-comunistas e pseudo-anarquistas (estes, quase nada tiveram a ver) fizeram em 150 anos no poder desde O Manifesto Comunista, de Marx e Engels, publicado em 1848, quase 170 anos, com 150 a 200 milhões de mortos.

É provisório, é cíclico, embora neste caso possa ser ciclo bem longo para as curtas vidas humanas: o contrário volta, sempre volta com nova roupagem, o novossim incorporando parcelas do não.

De modo nenhum quero um ou o outro, tenho falado da opção pelo centro/equilíbrio, com o afastamento dos extremismos, banimento da superafirmação doentia dos extremos.

Devemos estabilizar pelo centro, pelo normal, pela média.

Vitória, sexta-feira, 12 de agosto de 2016.

GAVA.

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