Radicais
Livres e a Vitória Provisória dos Relativos
No livro de Alain Finkielkraut, A
Derrota do Pensamento, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988 (sobre
original de 1987), na página 16 o autor diz:
1) “O poder, em outras
palavras, não vinha mais do céu, mas de baixo, da terra, do povo, da união das
vontades que formavam a coletividade nacional”;
2) “A Revolução Francesa
substituiu essa representação e essa concepção de poder pela imagem de uma
associação voluntária e livre”.
Não fui, não sou e espero continuar não sendo
a favor dos patrícios, dos nobres, dos burgueses-capitalistas.
OS
RADICAIS LIVRES DO ILUMINISMO E O REPARO DO EQUILÍBRIO
RADICAIS LIVRES.
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EQUILÍBRIO.
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RADICAIS PRESOS.
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Natureza.
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Deus.
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Iluminismo.
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Luminização.
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Esquerda.
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Direita.
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Povo.
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Elites.
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“Associação voluntária e livre”, “união das
vontades que formavam a coletividade nacional”.
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Garantias somente para a cúpula, com o
sistema geral de herança consagrando poucos.
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De baixo.
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De cima.
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Da terra.
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Do céu.
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Relativos.
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Absolutos.
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Já vimos o que os pseudo-socialistas,
pseudo-comunistas e pseudo-anarquistas (estes, quase nada tiveram a ver)
fizeram em 150 anos no poder desde O Manifesto Comunista, de Marx e
Engels, publicado em 1848, quase 170 anos, com 150 a 200 milhões de mortos.
É provisório, é cíclico, embora neste caso
possa ser ciclo bem longo para as curtas vidas humanas: o contrário volta,
sempre volta com nova roupagem, o novossim incorporando parcelas do não.
De modo nenhum quero um ou o outro, tenho
falado da opção pelo centro/equilíbrio, com o afastamento dos extremismos,
banimento da superafirmação doentia dos extremos.
Devemos estabilizar pelo centro, pelo normal,
pela média.
Vitória, sexta-feira, 12 de agosto de 2016.
GAVA.
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