sábado, 6 de agosto de 2016


Peaninho

 

Vi num livro, perdi de vista, a santa Web nos socorre. Não vou comentar todos, demoraria muito tempo, tenho mais coisas a fazer.

O QUE É AXIOMA (uma verdade auto evidente)

Axioma
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Na lógica tradicional, um axioma ou postulado é uma sentença ou proposição que não é provada ou demonstrada e é considerada como óbvia ou como um consenso inicial necessário para a construção ou aceitação de uma teoria. Por essa razão, é aceita como verdade e serve como ponto inicial para dedução e inferências de outras verdades (dependentes de teoria).
Na matemática, um axioma é uma hipótese inicial de qual outros enunciados são logicamente derivados. Pode ser uma sentença, uma proposição, um enunciado ou uma regra que permite a construção de um sistema formal. Diferentemente de teoremas, axiomas não podem ser derivados por princípios de dedução e nem são demonstráveis por derivações formais, simplesmente porque eles são hipóteses iniciais. Isto é, não há mais nada a partir do que eles seguem lógicamente (em caso contrário eles seriam chamados teoremas). Em muitos contextos, "axioma", "postulado" e "hipótese" são usados como sinônimos.

OS FALSOS AXIOMAS

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ANUNCIADO DE PEANO
NEGAÇÃO
1
“0 é um número natural”.
Não é, zero não é número, é função, aliás, sete funções (veja o texto Sete Funções do Zero).
2
“Para todo natural x, x = x. Isto é, a igualdade é reflexiva”.
É o próximo número, é como dizer, Zeca é Zeca e não passa de Zeca. Repetição boboca, os lógicos se dão ares de importância e complicam tudo. Não pode ser reflexiva porque reflexo devolve o contrário (nem tem sentido tirar a palavra de seu sentido comum).
3
“Para todos os números naturais x e y, se x = y, então y = x. Isto é, a igualdade é simétrica”.
É até abusivo ficar repetindo: 3 é 3 – se 3 for A, A é 3.
4
“Para todos os números naturais x, y, e z, se x = y e y = z, então x = z. Ou seja, a igualdade é transitiva”.
De cima, se 3 for A e B for A, B é 3. Para quê anunciar essas bobagens (ficava extremamente inquieto quando chamavam isso de lógica na faculdade, não sabia do que estavam falando).
5
“Para todos a e b, se a for um número natural e a = b, então b também é um número natural. Isto é, os números naturais são fechados em sua igualdade”.
Sendo A e B um só número é claro que A (B) é natural, SE FOR NATURAL.

No livro que li de passagem, ele diz que existem sucessores, isto é, se há um número, há um sucessor: NÃO, de modo nenhum, presumimos que haja porque toda vez que imaginamos 1.000.001 imaginamos poder haver 1.000.002 – não necessariamente, pois podemos nunca encontrar um número tão grande quanto 1.000.002. ANUNCIAMOS DESENHOS numéricos, que não são necessariamente reais: o googleplex que o garoto inventou existe? Um saco-conjunto com 300 bananas tem um sucessor com 301 bananas? De modo nenhum seria afirmativo TAXATIVAMENTE: pode ser que sim e pode ser que não. O que temos chamado de números são desenhos mentais: POSSIBILIDADES de existências não são existências.

O birocó pode existir ou não.

Só porque desenho a palavra o ser operativo existe?

Tudo isso deve ser revisto e descomplicado, especialmente a teoria dos conjuntos de Cantor, que confunde conjuntos com balaios. Podendo, exporei os deméritos dessa questão.

Vitória, sexta-feira, 10 de junho de 2016.

GAVA.

 

 

 

 

 

 

 

ANEXO - PEANO

Giuseppe Peano

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Giuseppe Peano (27 de agosto de 1858Turim, 20 de abril de 1932) foi um matemático italiano. Autor de mais de 200 livros e artigos, ele foi um dos fundadores da lógica matemática e da teoria dos conjuntos, para as quais ele também contribuiu bastante da notação. A axiomatização padrão dos números naturais é chamada de axiomas de Peano, em sua homenagem. Como parte desse esforço, ele fez contribuições fundamentais para o tratamento rigoroso e sistemático moderno do método da indução matemática. Ele passou a maior parte da sua carreira ensinando matemática na Universidade de Turim.

Biografia

Aritmetica generale e algebra elementare, 1902
Peano nasceu e foi criado em uma fazenda em Spinetta, uma aldeia hoje em dia pertencente ao Cuneo, Piemonte, Itália. Frequentou o Liceo classico Cavour em Turim e se matriculou na Universidade de Turim, em 1876, se graduando em 1880 com mérito e logo depois foi contratado pela universidade para auxiliar primeiramente Enrico D'Ovidio e depois Angelo Genocchi, o professor catedrático de cálculo infinitesimal. Devido a problemas de saúde de Genocchi's, Peano assumiu o ensino do curso de cálculo infinitesimal dentro de 2 anos. Seu primeiro grande trabalho, um livro sobre o cálculo, foi publicado em 1884 e creditado a Genocchi. Alguns anos depois, Peano publicou seu primeiro livro lidando com a lógica matemática. Foi aí que os símbolos modernos para a união e intersecção de conjuntos apareceram pela primeira vez.[1]
Axiomas de Peano
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em lógica matemática, os axiomas de Peano, também conhecidos como os axiomas de Dedekind-Peano ou postulados de Peano, são um conjunto de axiomas para os números naturais apresentado pelo matemático italiano do século XIX Giuseppe Peano. Esses axiomas vêm sendo utilizados praticamente sem modificações em diversas investigações metamatemáticas, incluindo pesquisas em questões fundamentais de consistência e completude da teoria dos números.
A necessidade do formalismo na Aritmética não era apreciada até o trabalho de Hermann Grassmann, que mostrou na década de 1860 que muitos fatos da aritmética poderiam ser derivados de fatos mais básicos sobre operação de sucessor e indução. Em 1881, Charles Sanders Peirce mostrou uma forma de axiomatização da aritmética de números naturais. Em 1888, Richard Dedekind propôs uma coleção de axiomas sobre os números, e em 1889 Peano publicou uma versão mais precisamente formulada das anteriores, em uma coleção de axiomas no seu livro, "Os principios da Aritmética apresentados por um novo método" (Em Latim: Arithmetices principia, nova methodo exposita).
Os axiomas de Peano contêm três tipos de declarações. O primeiro axioma afirma a existência de pelo menos um membro no conjunto "números". As quatro seguintes são afirmações gerais a respeito de igualdade. Os próximos três axiomas são declarações da Lógica de primeira ordem sobre números naturais expressando as propriedades fundamentais da operação de sucessor. O nono e último axioma, é uma declaração da lógica de segunda ordem do princípio da indução matemática sobre os números naturais. Um sistema de primeira ordem mais "fraco" chamado aritmética de Peano é obtido ao adicionar os símbolos de adição e multiplicação e substituir o axioma de indução em segunda ordem por um esquema axiomático de primeira ordem.
Os axiomas
Quando Peano formulou seus axiomas, a linguagem de lógica matemática ainda era nova. O sistema de notação lógica por ele criado para a apresentação de seus axiomas não se mostrou popular, apesar de ser a gênese da notação moderna de pertinência (, derivado do ε utilizado por Peano) e implicação (, derivado do 'C' invertido de Peano). Peano manteve uma distinção clara entre a simbologia lógica e a matemática, o que não era ainda comum na matemática; tal separação foi introduzida pela primeira vez no Begriffsschrift, de Gottlob Frege, publicado em 1879. Peano desconhecia o trabalho de Frege e independentemente recriara suas técnicas lógicas se baseando nos trabalhos de Boole e Schröder.
Os axiomas de Peano definem as propriedades aritméticas de números naturais, geralmente representadas como o conjunto N ou N . {\displaystyle \mathbb {N} .} A assinatura (os símbolos não-lógicos de uma linguagem formal) para os axiomas incluem o símbolo de constante 0 e o símbolo de função unária S.
A constante 0 é considerada um número natural:
  1. 0 é um número natural.
Os 4 próximos axiomas descrevem a relação de igualdade.
  1. Para todo natural x, x = x. Isto é, a igualdade é reflexiva.
  2. Para todos os números naturais x e y, se x = y, então y = x. Isto é, a igualdade é simétrica.
  3. Para todos os números naturais x, y, e z, se x = y e y = z, então x = z. Ou seja, a igualdade é transitiva.
  4. Para todos a e b, se a for um número natural e a = b, então b também é um número natural. Isto é, os números naturais são fechados em sua igualdade.
Os axiomas restantes definem as propriedades aritméticas dos números naturais. Os naturais são fechados sob a função unária de sucessor S.
  1. Para todo número natural n, S(n) é um número natural.
As formulações originais dos axiomas de Peano utilizavam o 1 como "primeiro" número natural, ao invés do 0. A escolha é arbitrária, uma vez que o primeiro axioma não concede à constante 0 nenhuma propriedade adicional. No entanto, como 0 é o elemento neutro, a maioria das interpretações modernas dos axiomas de Peano se inicia no 0. Os axiomas 1 e 6 definem uma representação unária dos números naturais: o número 1 pode ser definido como S(0), 2 como S(S(0)) (que também é S(1)) e, no geral, qualquer número natural n como Sn(0). Os dois próximos axiomas definem as propriedades dessa representação.
  1. Para todo número natural n, S(n) = 0 é falso. Isto é, não há nenhum número natural cujo sucessor seja 0.
  2. Para todos os números naturais m e n, se S(m) = S(n), então m = n. Ou seja, S é uma função injetora.
Os axiomas 1, 6 e 7 implicam que o conjunto de números naturais contém os elementos distintos 0, S(0), S(S(0)), e assim por diante; em outras palavras, é informalmente conhecido o fato de que {0, S(0), S(S(0)), …} N, de modo que qualquer elemento buscado está contido em N. (Também se sabe que o conjunto dos naturais é infinito, porque contém um subconjunto infinito.) Para mostrar que N = {0, S(0), S(S(0)), …}, deve ser mostrado que N {0, S(0), S(S(0)), ...}; ou seja, é necessário ser mostrado que todo número natural está incluso em {0, S(0), S(S(0)), ...}, de modo que o conjunto de números naturais não possua nenhum elemento "indesejado" (por exemplo o decimal 1.7). Para que isso seja feito, no entanto, é necessário mais um axioma, também chamado de axioma da indução. Este axioma gera um método para a racionalização do conjunto de todos os números naturais.
  1. Se K é um conjunto tal que:
    • 0 pertence a K, e
    • para todo natural n, se n pertence a K, então S(n) pertence a K,
então K contém todos os números naturais.
O axioma da indução é, às vezes, proposto da seguinte maneira:
  1. Se φ é um predicado unário tal que:
    • φ(0) é verdade, e
    • para todo número natural n, se φ(n) é verdadeiro, então φ(S(n)) também o é,
então φ(n) é verdadeiro para todo número natural n.
Na concepção original de Peano, o axioma da indução é um axioma de segunda-ordem. Atualmente, é comum substituir esse princípio de segunda-ordem por um esquema de indução de primeira-ordem mais fraco. Há importantes diferenças entre formulações de primeira-ordem e segunda-ordem, como discutido nos modelos abaixo. Sem o axioma da indução, os axiomas restantes de Peano geram uma teoria de uma função unária injetora mas não sobrejetora, que pode ser expressa sem lógica de segunda-ordem.

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