sexta-feira, 5 de outubro de 2018


A Pobreza da Música

 

Quando se diz “a pobreza da música” fica parecendo que estamos criticando negativamente e não é isso, porque seria preciso conhecê-la e não conheço, mesmo porções menos vastas da Música geral da atualidade. Sou apenas apreciador.

MISÉRIA E POBREZA SÃO ESTATÍSTICAS

Curva do Sino
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MÚSICA E
MÚSICA D
MÚSICA C
MÚSICA B
MÚSICA A
MISERÁVEL
POBRE OU MÉDIO-BAIXA
MÉDIA
MÉDIO-
ALTA
RICA
2,5 %
95,0 %
2,5 %

Somente uma em cada 40 músicas é rica, mesmo nessa avaliação primária e despretensiosa.

ESSA RIQUEZA A INVESTIGAR

1)       Riqueza sonora (quantidade e qualidade);

2)      Riqueza de sentido (letra: métrica poética e desdobramento conceitual alcançado).

E nem podemos falar ainda da música rica em frações.

Logo, logo, talvez tenhamos uma métrica absoluta, mas por enquanto podemos indagar de mapas de alturas e profundidades no mundo, nas nações, nos estados, nos municípios-cidades; por encomenda de empresas, de grupos, de famílias e de indivíduos.

Quais estados são mais ricos?

Descrição: http://geoparalinux.files.wordpress.com/2010/01/01.jpg

Podemos pensar que são tais ou quais (Rio de Janeiro Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e outros despontam), mas não sabemos POR CONTAGEM e com medição por programáquinas. Ficamos nas avaliações “gerais”, por impressão, mesmo que de mestres do setor. Entrementes, as variedades de sons, de danças, de estilos é tão grande que não temos em tempo humano condição de avaliar.

Precisamos criar os programáquinas.

Neste sentido é que, acredito, a Música se encontra em condição de pobreza, miséria mesmo.

Não sabemos apontar com certo grau de segurança quando e onde a música foi rica, está sendo ou vai ficar – não há apontamento de tendências, o que seria muito útil para as gravadoras.

Para onde irá a Música?

Ninguém sabe responder.

Nunca soube.

Serra, quarta-feira, 10 de agosto de 2011.

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