sexta-feira, 21 de setembro de 2018


Pleiteando o Fim da Extinção

 

No livro de Philip Stokes Os 100 Pensadores Essenciais da Filosofia, Rio de Janeiro, Difel, 2012 (original de 2002) o autor diz na página 234 (no capítulo sobre Charles Robert Darwin, 1809-1892):

“O cenário da teoria evolucionista repousa na obra de Thomas Malthus sobre a explosão populacional. Malthus notou que, A FIM DE EVITAR A EXTINÇÃO, UMA POPULAÇÃO PRECISA EXPANDIR-SE CONTINUAMENTE. No entanto, inevitavelmente chegará um momento em que a população excederá os recursos disponíveis”. Maiúsculas minhas, pois essa frase é importantíssima, fundamental.

Como falam pouco de Malthus, já que quase todos o vêem como um catastrofista (inclusive eu), nunca tinha lido essa interpretação.

THOMAS VISUAL

Hojontem
 
 
 
Todos os “ontens” que vieram dar no hoje.
Hoje
PRECUSSOR
TRANSFORMAÇÕES
LIMIAR
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O teste se dá em cada hoje, no presente, como já vimos. Não existindo nem passado nem futuro o que há mesmo é o horizonte de simultaneidades HS, o horizonte espaçotemporal de Planck tempo-velocidade-espaço (10-44 s) (108 m/s) (10-35 m).

Então, EM CADA HOJE, em cada pontinstante, em cada tempolugar, em cada espaçotempo ou tempespaço o que se está pleiteando é a não-extinção; não é a continuação, porque não há para onde continuar, a menos que não se seja extinto; automaticamente em cada pontinstante seguinte quem não foi extinto continuou.

A cada infinitésimo de tempespaço o que se pleiteia é o fim da extinção que ameaçava anteriormente; porém entramos em cada momento novo, novamente, em luta-cooperação por mais um instante.

Se sobrevivermos ao instante–presente colocar-se-á a tensão seguinte, o embate seguinte. E nós fazemos isso nos expandindo CONTINUAMENTE, sem esmorecermos nem um minuto, sem nunca podermos fraquejar. A luta-cooperação é contínua, é ela que subsiste, são os que lutam-cooperam que se plenificam se mantendo vivos e íntegro-ampliados.

Como a Rainha Louca em Alice no País das Maravilhas: não é possível parar. Se alguém para, recua, se recua entra no passado, morre.

A RAINHA NÃO ERA NADA LOUCA (era uma lutador-cooperadora no topo da cadeia alimentar de subsistência) – uma malthusiana interessada em manter o equilíbrio populacional (quase como o Clube de Roma; a loucura deles não é ver ESSA solução, é não ver a solução do amor). Além disso, ela é autoritária e há quem goste; alguns a indicariam ao Autoritarismo de Ouro, que premia as ditaduras.

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Rainha de Copas (personagem)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
John Tenniel's Ilustração do Rei e da RAINHA DE COPAS no julgamento do Valete de Copas.
 
A Rainha de Copas é uma personagem que aparece nos capítulos finais do livro Alice no País das Maravilhas. Tem um pavio curtíssimo, é autoritária e responde a qualquer sinal mínimo de desrespeito com a pena de decapitação, pelos quais é famosa. No entanto, o Grifo (outro personagem da história) diz que isso é apenas fantasia e que ninguém é realmente decapitado.
 
Participação na trama
Alice é recomendada por três cartas pintando rosas (para que fiquem da cor certa para a rainha) a jogar-se ao chão de bruços a fim evitar o confronto com a rainha. Alice ignora este conselho, pois nunca viu a Rainha.

Se valer para o sim, valerá para o não, mudando-se o sinal para negativo: tudo que impeça a contínua expansão faz recuar no sentido da extinção, quer dizer, para o passado. Todas as sobreafirmações ou superafirmações ou doutrinas conduzirão ao passado, por exemplo, o homossexualismo (superafirmação do homossexual), o materialismo (sobreafirmação da dominância do material), o idealismo (a doutrina da dominância da ideia) e todos os extremos.

Parar significará, como já disse, que a coletividade está sendo ameaçada em sua continuidade, que ela está enfraquecida, que balança em seu poder diminuído, que ela está pronta a capitular e ser conquistada, subsistindo outra expansão mais apta tanto em luta quanto em cooperação.

COOPERA-LUTA

LUTA
COOPERAÇÃO
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O banquete dos ricos nem foi aqui nem nessa hora.
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Ninguém ainda escreveu um livro sobre a cooperação pela sobrevivência.
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O terceiro mundo procurando espaço.
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O calango nordestino cooperando com o fim da fome do Sudeste.

Portanto, o mote central de toda produçãorganização é a expansão contínua e é ela que trabalha contra a extinção socioeconômica (não obstante, a expansão pode ser dar para dentro, por relocação de fatores com crescimento nominal zero ou mesmo negativo em caso de superaproveitamento).

Serra, sexta-feira, 05 de outubro de 2012.

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