Pleiteando
o Fim da Extinção
No livro de Philip
Stokes Os 100 Pensadores Essenciais da
Filosofia, Rio de Janeiro, Difel, 2012 (original de 2002) o autor diz na
página 234 (no capítulo sobre Charles Robert Darwin, 1809-1892):
“O cenário da teoria
evolucionista repousa na obra de Thomas Malthus sobre a explosão populacional.
Malthus notou que, A FIM DE EVITAR A EXTINÇÃO, UMA POPULAÇÃO PRECISA
EXPANDIR-SE CONTINUAMENTE. No entanto, inevitavelmente chegará um momento em
que a população excederá os recursos disponíveis”. Maiúsculas minhas, pois essa
frase é importantíssima, fundamental.
Como falam pouco de
Malthus, já que quase todos o vêem como um catastrofista (inclusive eu), nunca
tinha lido essa interpretação.
THOMAS VISUAL
Hojontem
|
Todos os “ontens”
que vieram dar no hoje.
|
Hoje
|
|
PRECUSSOR
|
TRANSFORMAÇÕES
|
LIMIAR
|
|
![]() |
![]() |
||
![]() |
![]() |
||
O teste se dá em cada
hoje, no presente, como já vimos. Não existindo nem passado nem futuro o que há
mesmo é o horizonte de simultaneidades HS, o horizonte espaçotemporal de Planck
tempo-velocidade-espaço (10-44 s) (108 m/s) (10-35
m).
Então, EM CADA HOJE,
em cada pontinstante, em cada tempolugar, em cada espaçotempo ou tempespaço o
que se está pleiteando é a não-extinção; não é a continuação, porque não há
para onde continuar, a menos que não se seja extinto; automaticamente em cada
pontinstante seguinte quem não foi extinto continuou.
A cada infinitésimo
de tempespaço o que se pleiteia é o fim da extinção que ameaçava anteriormente;
porém entramos em cada momento novo, novamente, em luta-cooperação por mais um
instante.
Se sobrevivermos ao
instante–presente colocar-se-á a tensão seguinte, o embate seguinte. E nós
fazemos isso nos expandindo CONTINUAMENTE, sem esmorecermos nem um minuto, sem
nunca podermos fraquejar. A luta-cooperação é contínua, é ela que subsiste, são
os que lutam-cooperam que se plenificam se mantendo vivos e íntegro-ampliados.
Como a Rainha Louca
em Alice
no País das Maravilhas: não é possível parar. Se alguém para, recua, se
recua entra no passado, morre.
A
RAINHA NÃO ERA NADA LOUCA (era uma lutador-cooperadora no topo da
cadeia alimentar de subsistência) – uma malthusiana interessada em manter o
equilíbrio populacional (quase como o Clube de Roma; a loucura deles não é ver
ESSA solução, é não ver a solução do amor). Além disso, ela é autoritária e há
quem goste; alguns a indicariam ao Autoritarismo de Ouro, que premia as
ditaduras.
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Rainha de Copas (personagem)
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
John Tenniel's Ilustração do Rei e da RAINHA DE
COPAS no julgamento do Valete de Copas.
A Rainha de
Copas é uma personagem que aparece nos capítulos finais do livro Alice no País
das Maravilhas. Tem um pavio curtíssimo, é autoritária e responde
a qualquer sinal mínimo de desrespeito com a pena de decapitação, pelos quais é famosa. No entanto,
o Grifo (outro personagem da história) diz que isso é apenas fantasia e que
ninguém é realmente decapitado.
Participação na trama
Alice é
recomendada por três cartas pintando rosas (para que fiquem da cor certa para
a rainha) a jogar-se ao chão de bruços a fim evitar o confronto com a rainha.
Alice ignora este conselho, pois nunca viu a Rainha.
|
Se valer para o sim,
valerá para o não, mudando-se o sinal para negativo: tudo que impeça a contínua
expansão faz recuar no sentido da extinção, quer dizer, para o passado. Todas
as sobreafirmações ou superafirmações ou doutrinas conduzirão ao passado, por
exemplo, o homossexualismo (superafirmação do homossexual), o materialismo
(sobreafirmação da dominância do material), o idealismo (a doutrina da
dominância da ideia) e todos os extremos.
Parar significará,
como já disse, que a coletividade está sendo ameaçada em sua continuidade, que
ela está enfraquecida, que balança em seu poder diminuído, que ela está pronta
a capitular e ser conquistada, subsistindo outra expansão mais apta tanto em
luta quanto em cooperação.
COOPERA-LUTA
LUTA
|
COOPERAÇÃO
|
![]()
O banquete dos ricos nem
foi aqui nem nessa hora.
|
![]()
Ninguém ainda escreveu um
livro sobre a cooperação pela sobrevivência.
|
![]()
O terceiro mundo
procurando espaço.
|
![]()
O calango nordestino
cooperando com o fim da fome do Sudeste.
|
Portanto, o mote
central de toda produçãorganização é a expansão contínua e é ela que trabalha
contra a extinção socioeconômica (não obstante, a expansão pode ser dar para
dentro, por relocação de fatores com crescimento nominal zero ou mesmo negativo
em caso de superaproveitamento).
Serra, sexta-feira,
05 de outubro de 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário