sexta-feira, 21 de setembro de 2018


Os Vagões Vazios dos Covardes e o Estoque Futuro de Problemas

 

Os que querem “gozar a vida”, os epicuristas, os superafirmadores do prazer e da ausência de dor acabam levando o mundo ao contrário-complementar. Desejando demais a paz acabam cedendo tanto que condenam a coletividade ao conflito e à guerra. Esticam tanto, mas tanto, o bem-estar a qualquer custo (como na Europa e nos EUA e em todo o mundo depois de 1945) que ocorre o inevitável com maior ou menor vigor e fúria.

Os que desejam “gozar a vida” são 50 %, os covardes são 50 %, os contemplativos são 50 % (eles não necessariamente coincidem).

Seus vagões indo vazios, enchem os dos demais com mais do que estes deveriam carregar; em razão dos outros estarem vazios, os que levam acabam levando em dobro.

OS GOZADORES EPICURISTAS

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Nem a vida nem a morte existem.
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Darwinismo social.
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Aproveite os pulsos positivos dos sentidos e faça de conta que o negativo não existe.
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O lema dos supermercadistas.

Os soviéticos tiveram o trabalho de contar 14 mil guerras na geo-história humana (apenas 5,5 mil anos de memórias escritas, quase três por ano). O que víamos antes como guerra devemos re-ver como guerra-paz.

ENCHE NUM TEMPO LONGO, ESVAZIA NUM TEMPO CURTO

Vagões = paz.
Locomotiva = guerra.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Quanto mais demorada a paz, quanto mais ela dura, mais rápida e instantânea e destrutiva e profunda será a guerra (como a paz atual já dura de 1945 a 2012, pelo menos, imagine você; com quebra em 2019 na China e guerra em 2029 pelas minhas previsões, contando 2025 serão 80 anos).

Rápida e rasteira, como diz o povo.

Quanto mais as pessoas do “deixa disso” foram condescendentes no enfrentamento dos problemas, quanto mais abaixaram e mostraram a bunda, mais o outro avançou para tomar o que era delas e mais se tornaram os antagônicos irreverentes com o respeito devido.

Chega o momento em que a conta-da-paz, a guerra, é apresentada.

Cada uma daquelas 14 mil guerras correspondeu a uma paz, quer dizer, aconteceram 14 mil pazes e, durante cada uma delas, todas as bandidagens cometidas pelos bandidos, pelos abusados (patrícios na Antiguidade, nobres na Idade Média, burgueses na Idade Moderna, capitalistas na Idade Contemporânea – sem falar das implicâncias de uns com outros, por exemplo, de professores com alunos, de homens com mulheres e assim por diante).

A gente não tinha observado isso, né?

Cada vez que houve uma guerra houve paz anterior que a construiu.

Por exemplo, a IIª Guerra Mundial, de 1939 a 1945, seis anos, foi precedida da paz de 1918 a 1939, 21 anos (21/6 = 7/2 = 3,5). A Guerra de 1914 a 1918, quatro anos, foi precedida de não sei quantos anos de paz.

E assim por diante.

Agora, com quase oito décadas de paz a guerra vai ser de arrasar.

Muitos problemas foram estocados. Não que deva haver guerra. Se problemas não forem estocadas elas não ocorrerão.

Serra, terça-feira, 09 de outubro de 2012.

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