O Que Restar do
Mundo-Lixeira
Supondo que seja possível construir os
anéis-hexágonos e as colmeias e do outro lado as casas espalhadas
aleatoriamente, imaginando a humanidade a convergir no propósito de atingir um
máximo de 12 bilhões em 2050 para depois declinar a dois bilhões 120 anos
depois, pensando em todas as construções inúteis a demolir, o que fazer do que
restar desse mundo-lixeira em que transformamos a Terra?
Bom, uma parte será triturada, com grande
gasto de energia (podemos calcular que será quase o dobro dos 80 % inservíveis
de agoraqui - quer dizer, 160 % dos existentes hoje, de casas a fábricas e a
tudo mesmo, com a quase paralisação do uso de automóveis e transportes
individuais -, reconstituídos para fazer parte das novas construções,
encapsulados para não fazer mal, tornados inertes para não recontaminar as
novas áreas planetárias). Depois, como vimos, será preciso recuperar o solo com
minhocas e fixadores de nitrogênio, reconstruir aquilo que recebemos
gratuitamente. Imensa tarefa que um dia poderá ser dada por terminada, lá por
2200. Ao fim teremos centenas de milhões ou centenas de bilhões de lajotas e
tijolos feitos de restos.
E o lixo? A Rede Cognata diz que lixo = LUXO
= TESOURO = DINHEIRO = RECURSO e segue, de modo que o certo mesmo é
reaproveitá-lo. Na verdade, muito da economia humana girará em torno da
recuperação dele em usinas, até a Terra estar totalmente limpa: não faz sentido
jogar restos em nós mesmos, compreendendo-se que a Terra somos nós.
REI-CUPERAÇÃO
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Minas de dinheiro.
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Venho pensando nos dejetos urbanos desde
antes de 1985, mais de 20 anos, e continuo ocupado lateralmente com ele, tendo
tanto a fazer. Devemos nos concentrar nas soluções e serão bilhões de toneladas
a reaproveitar.
Vitória, domingo, 19 de agosto de 2007.
José Augusto Gava.
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