domingo, 23 de setembro de 2018


A Morte que nos Livrou de Tantos

 

OS CENÁRIOS DE VIVÊNCIA DO PALCO DO TEATRO DA VIDA/TERRA

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Já pensou, aguentar isso durante milhares de anos?

Imagine o que seria em toda peça de teatro ver sempre os mesmos atores e atrizes apresentando-se na boca de cena! Ou os mesmos autores produzindo década após década ou mesmo século após século os mesmos livros, por mais diferentes que fossem os enredos...

Suponho que haveria adaptação, é isso que significa a evolução: nas pessoas os ambientes buscam respostas a suas perguntas e vice-versa, nos ambientes as pessoas buscam perguntas a suas respostas (se elas não são aceitas, as pessoas devem aprender a fazer outras, sob pena de sucumbir).

Seria tremendamente chato.

Por mais genial que fosse uma pessoa, por mais que ela soubesse não se repetir, por maior que fosse sua inventividade não há jeito de não ficarmos chateados e até revoltados.

A GENIALIDADE DE PLATÃO (2.400 anos de um grande filósofo)

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Não é só você, eu também.

Quem nos agüentaria para sempre?

Porisso a morte não é um castigo, é uma dádiva, tanto para quem pensar que vai viver depois da morte (pode ser) quanto para quem não acredita (pode não ser), quanto ainda para os que desejam o completo obnubilamento, o apagamento total.

A vida é interessante justamente porque é uma tempestade, uma voragem que mal dá tempo de apreciar.

A VIDA É UMA VORAGEM (quantos artistas já retrataram isso? Penso que poderíamos fazer um filme no qual todos fossem deuses-atores e deusas-atrizes duradouras encarnando justamente para apreciar o transitório)

O Que É, O Que É?
 
Eu fico
Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita...
E a vida!
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida
De um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!...
E a vida
Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão...
Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo...
Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor...
Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer...
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser...
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte...
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...

A morte nos livra de tudo, no dizer do povo “passa a régua”, zera para começar de novo com novos atores as novas peças que eles irão inventar ao viver. É ela que dá brilho. É ela que impede a estagnação, a paralisia, a repetição mortal, a multiplicação do mesmo, a moda recorrente em cada estação.

A morte é a grande solução contra a chatice.

Por mais que você se preze, essa é a grande beleza da existência: a cada 365 dias uns 60 a 70 milhões dos vivos morrerão, limpando os cenários de suas belas (ou feias) existências, inclusive a minha.

Arre! Ninguém agüentaria.

Serra, quarta-feira, 29 de agosto de 2012.

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