Alimentação
dos Prisioneiros
DA CLASSE DO EXTREMO SER À CLASSE DO EXTREMO
TER
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LUMPEN-PROLETARIADO
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PROLETARIADO
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ASSALARIADOS
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PATRÕES
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MISERÁVEIS
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POBRES
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MÉDIOS
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MÉDIO-ALTOS
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RICOS
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E
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D
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C
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B
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A
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PRISIONEIROS
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LIVRES
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A primeira vez em que
vi essa situação “paradoxal” foi na cartilha Prisioneiros das Cidades: em tese as pessoas podem ir aonde
quiserem, inclusive viajam bastante de ônibus, principalmente a trabalho, mas
na prática mesmo são prisioneiras.
PRISIONEIROS AMBIENTAIS (quantas não saem?)
AMBIENTES
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PESQUISAS
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Cidades-municípios
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Estados
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Nações
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Mundo
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Em tese podemos sair
do planeta, existem veículos espaciais, porém na prática mesmo não saímos:
contam-se como menos de 600 os astronautas, aí não incluídos os pouquíssimos
turistas espaciais que pagaram US$ 20 milhões cada qual para subir um tiquinho,
das umas voltas e descer.
Somos todos
prisioneiros, uns mais, outros menos.
A ALIMENTAÇÃO DOS PRISIONEIROS
E
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D
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C
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B
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A
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QUANTIDADE: Legião
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Vidão: QUALIDADE
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Compreendemos que a
grande Moeda das elites é mental, não é formal como a do povo: a manipulação
dela como papel, metal ou qualquer outra substancialidade é acidental, puro acaso,
não é base para nada. As elites têm controle mental e estatutário (não é à toa
que se diz que o Brasil é uma república cartorial, onde tudo passa pelos
cartórios; não só em nosso país, todos os do mundo passam pelas garantias
firmemente estabelecidas nos papéis cruzados) DE TUDO. Nada dela é papel-moeda,
moeda metálica e outras formas transitoriamente representativas, tudo é
garantido em contratos “pétreos”, de pedra, imutáveis.
BRASIL
CARTORIAL
(o Brasil verdadeiro é aquele representado nos cartórios, por exemplo,
propriedades de 1.500 km2, casas de 28 milhões de reais – registradas
MUITO ABAIXO DO VALOR DE VENDA, mas registradas)
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O mundo de verdade.
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O segredo mais bem
guardado.
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Existe um Brasil
popular que é formal, exterior, o das aparências, aquele que as pessoas “de
baixo” vivenciam e do qual pensam poder escapar. Claro, o pessoal de New Boston
(Governador Valadares, MG) pode migrar em massa para os EUA, Nova Valadares
(Boston), mas é difícil para a grande maioria. Proibição legal não há, mas de
quase 200 milhões de brasileiros quantos se mudam a cada ano?
Há a “vivência” no
lugar, essa intangível identidade de língua, de crenças, de proximidades (as
redes parentais e de amizade são quase as mesmas) a impedir as movimentações. Segmento
desse todo que é a vivência é a moeda, todo o vastíssimo movimento transacional
diário, parte dele pelo povo através das representações tangíveis e parte pelas
elites, tudo retratado em contratos (essa vigilância constante pelas elites
acaba beneficiando o povo).
O que alimenta cada
classe?
ALIMENTANDOS
AS ELITES
(revista Construir Rústicas, São Paulo, Casa Dois) – como se pode ver a
alimentação das elites é mental (a do povo também, mas é dita corporal-física)
– a revista apenas retratou a rusticidade das elites brasileiras.
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As elites são
igualmente prisioneiras, só que com celas amplas.
O completo panorama
[DO CONJUNTO (trata-se só dos ambientais, pois a alimentação de pessoas é mais
clara e direta, podemos ver que nos alimentamos quando almoçamos), digamos o
nacional] da totalidade do país-nação não é imediatamente visível: quem absorve
o quê? O quê as elites estão absorvendo diariamente?
Serra, quinta-feira, 06
de dezembro de 2012.
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