Silas Pobrezinho
Decide Dar Tudo que Tem
Silas é o cão labrador Pink nose (do inglês, nariz
rosa, uma mutação em geral indesejada, menos para nós) de Gabriel, meu filho.
Neném é a moça de 42 anos já avó que nos
ajuda de seis as dez todo dia; quando ela chega Silas fica excitado, embora
menos que com Gabriel, pois com ele fica verdadeiramente alucinado, dando
saltos e parecendo que vai voar quando Gabriel acorda. Porém com Neném e com
Clara, minha filha, ele sempre corre atrás de um pano - que usamos para brincar
e que ele morde até rasgar, de modo que sempre tempos de trocar, depois de
bastante usado – para oferecer como presente de boas vindas.
Oferece esse pano velho, que é a única coisa
que tem. Dá até o limite extremo de suas posses, oferece tudo sem qualquer
restrição. Até eu, que humanamente sou muito despojado, fico espantado.
Observando a ele e a Yuki, a gata persa de Clara, fico cada vez mais
gratificado com os animais e cada vez mais os observo com atenção no Animal Planet, no Discovery e no National
Geographic. São criaturas espantosas e melhores que a maioria de nós.
SILAS É MUITO PARECIDO COM ESSE CACHORRO DA
FOTO
(inclusive na entrada na barriga, pois não é gordo)
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São despojados, não têm essas obsessões que
temos com as fantasias financeiro-monetárias e outras ilusões e alucinações.
Silas é puro e direito e os animais em geral ainda estão no Paraíso, enquanto
nós é que saímos, o que é uma lástima. Seria preciso contrastar o comportamento
deles com o nosso, todas as variedades planetárias dos nossos descalabros
(também existem aqueles dando bons exemplos de vida, como sabemos – e é através
destes que vamos ao futuro).
É encantador ver as provas diárias de
identificação de Silas e Yuki conosco.
Vitória, quinta-feira, 21 de junho de 2007.
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