O Projeto Psicológico
do Centro do Anel e a Banda Larguíssima que o Servirá
O HEXÁGONO (com, supostamente,
200 casas-famílias e 800 indivíduos)
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CIDADE-COLMÉIA COM 16 MIL HABITANTES (800 x 20 hexágonos;
no centro o parquescola)
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É uma construção psicológica de novas PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) e de novos AMBIENTES
(cidades-municípios, estados, nações e planeta), levando em conta os caóticos,
como está posto neste Livro 216 em O
Caos do Sistema Habitacional.
Agora, como o ser humano corpomental é quase
apenas a mente, que é dominante por larga margem, urge voltarmo-nos para o
fluxo, mormente para o hiperfluxo de info-controle através de banda
larguíssima. Evidentemente está todo mundo correndo para isso. Se é importante
na psicologia-p.3 será fundamental na informática-p.4, o próximo estágio da
humanidade não há dúvida nenhuma. Nem sei dizer por quantas ordens de grandeza
será preciso multiplicar a seção reta dos canais de fluxo.
FLUXO
E ALARGAMENTO
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Isso é mais que importante, é fundamental,
pois não mais primordialmente o corpo que está em contato, é a mente, e tudo
depende dos programáquinas DE CONTATO.
Vitória, domingo, 08 de julho de 2007.
QUEM
NÃO TEM BANDA LARGA NÃO ASSENTA NO MUNDO
Agora as inaugurações são outras.
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Pontos Municipais Banda Larga
Objectivos
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A fábula da Internet em banda larga
Wednesday,
June 28th, 2006
Nestes últimos dias, o
Primeiro-Ministro tem afirmado peremptoriamente que neste momento todo o país
tem cobertura de Internet por banda larga. Isto significa que qualquer
português pode requisitar Internet por banda larga sem lhe serem colocadas
restrições.
José Sócrates aproveitou a onda e também mencionou que os custos para os utilizadores deste serviço estão entre os mais baixos da União Europeia.
Segundo o estudo Bareme Internet da Marktest,
publicado em Junho de 2005, em consonância com o estudo “Internet Usage by
Individuals and Enterprises 2004” do Eurostat,
apenas um terço dos portugueses utilizam a Internet, enquanto a média
europeia é de 47%
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Para além destes
dados, que comprovam que Portugal ainda está muito aquém do que é anunciado,
é importante ter em conta que existem lugares neste país que não possuem
electricidade e que há pessoas que não têm quaisquer habilitações para
poder actuar nesta área. Agora pergunto: de que adianta ter um cabo com banda
larga se não há electricidade para ligar o computador ou não há os mínimos
conhecimentos informáticos?
Mais uma vez somos atingidos pela demagogia política que esquece o fulcral - investimento no capital humano. |
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A (r) evolução dos serviços de banda larga
Ao redor do mundo,
serviços tradicionais de telecomunicações estão rapidamente tornando-se bens
de baixo valor, resultando na correspondente queda de receitas e de
rentabilidade. É consenso que somente operadoras que se posicionem
eficientemente como provedoras de serviços multimídia de banda larga
sobreviverão a este conflito e consistentemente aumentarão sua rentabilidade.Em um ambiente de
crescente competitividade, no qual operadoras móveis e fixas disputam a
preferência da mesma base de usuários, intensificado pela chegada de novos
entrantes oferecendo serviços de voz sobre IP (VoIP) e triple-play, serão vencedores aqueles que melhor atenderem às demandas de seus clientes e dispuserem de uma estratégia de rede otimizada e à prova de futuro. Com foco na conquista do consumidor, a melhor oportunidade para a operadora é expandir seu modelo de negócios tradicional e ocupar uma posição de destaque na cadeia de valor para o provimento de serviços multimídia, garantindo sua diferenciação frente à concorrência e protegendo-se contra a evasão de recursos provocada por provedores parasitas. Um fator decisivo é a capacidade da operadora de estender acessos de banda larga de elevado desempenho a um baixo custo e de oferecer variedade de serviços ao consumidor. Impacto de aplicações de entretenimento sobre a infra-estrutura de acesso Seja para combater a queda de receitas de serviços tradicionais, seja para aumentar a rentabilidade do negócio, as operadoras tradicionais vislumbram a necessidade estratégica de criar novas fontes de receitas por meio da oferta de serviços multimídia convergentes e de serviços de rede virtual corporativa em tecnologia Ethernet. No segmento residencial, esta tendência se consolida pelo grande interesse das operadoras em oferecer serviços de entretenimento através da rede fixa e de serviços de distribuição de programas de TV nos aparelhos móveis, além de serviços de videotelefonia e conferência multimídia convergentes. A figura 1 (clique aqui para vizualizar a imagem) ilustra uma estimativa de evolução de largura de banda necessária para serviços de vídeo de alta definição (incluindo desde distribuição de canais de TV, VoD, PVR, entre outros) e de volume de serviços interativos de dados de alta velocidade, tais como transferência de arquivos, Internet rápida e sincronização de informações corporativas. Atualmente, com a utilização de técnicas de compressão, como MPEG-4, necessita-se de aproximadamente 2 Mbps para a transmissão com qualidade de um canal de vídeo-padrão. Mesmo com a evolução das técnicas de compressão, estima-se que cada residência necessitará de velocidades de transmissão de algumas dezenas de Mbps para atender à oferta de múltiplos acessos a serviços de vídeo de alta definição (que demandam até 10 Mbps), bem como ao crescente tamanho de e-mails (com anexos cada vez mais volumosos) e de conectividade para sincronização com a rede e a eficiente utilização de aplicações interativas na web. Analisando as projeções de penetração do serviço de IPTV de diversos institutos de pesquisa, pode-se concluir que o mercado brasileiro tem um potencial de 1,5 milhão de usuários residenciais para os próximos cinco anos, representando uma penetração da ordem de 15% do total de usuários com acesso banda larga fixa. Por outro lado, a pressão por aumento de produtividade e rentabilidade tem levado o usuário corporativo a buscar serviços dinâmicos e sob demanda, que tenham desempenho e confiabilidade garantidos, mas com um custo alinhado à demanda efetiva. A estes requisitos se acrescentam a necessidade de total mobilidade e acesso irrestrito à informação corporativa, independente de sua momentânea localização e do tipo de acesso de banda larga disponível. "No ambiente móvel, a evolução tecnológica resulta na coexistência de diferentes alternativas tecnológicas de acesso banda larga sem fio, que se complementam em distintos cenários de uso" As figuras 2 (Clique aqui para vizualizar a figura 2) e 3 ilustram uma recente pesquisa realizada pela Siemens para identificar a preferência e a aceitação de diferentes serviços móveis, bem como a dependência da satisfação do usuário final de acordo com a velocidade de seu acesso móvel para diferentes tipos de aplicação. Estes serviços são apenas alguns poucos exemplos que indicam os distintos requisitos necessários e dependentes da aplicação de banda larga que se pretende oferecer ao usuário final. A diversidade de cenários de uso reforça a visão de que uma consistente combinação de avançadas tecnologias de acesso banda larga é fundamental para garantir a competitividade e conquistar a preferência do consumidor. ![]() Figura 3 Mapa estratégico de tecnologias de banda larga No segmento de redes fixas, a ampla disponibilidade de infra-estrutura de rede telefônica tem favorecido a adoção de tecnologias de acesso banda larga por DSLAM. Após a onda tecnológica baseada na técnica ATM, a busca por um ambiente convergente de serviços triple-play tem levado a uma crescente adoção de soluções IP DSLAM, para a oferta de serviços VoIP, integrados a serviços de vídeo e de dados. De forma correspondente, observa-se nas camadas de agregação e também no núcleo de rede, a migração paulatina para soluções baseadas em tecnologia Ethernet e em comutadores Ethernet ópticos, o que permite viabilizar o elevado desempenho necessário para atender à demanda por largura de banda dinâmica, resultante dos serviços de vídeo e de aplicações corporativas. A próxima onda tecnológica, derivada da oferta de serviços de entretenimento de alta definição e de serviços de Internet ultra-rápida, exige a reengenharia da infra-estrutura da rede de acesso, encurtando a distância do enlace entre a central e as dependências do usuário, rumo à sua IPização e opticalização (grifo nosso). Associados ao impacto provocado pelo incremento de serviços IPTV, a crescente demanda por flexibilidade e o custo otimizado exigido pelo usuário corporativo têm direcionado a evolução do núcleo de rede e de nós de agregação rumo ao conceito de MetroEthernet, de modo a garantir elevado desempenho de características como serviços dinamicamente escaláveis, segurança de rede, disponibilidade e gerência fim-a-fim destes serviços. Complementa-se à miríade evolutiva a promissora e crescente implementação de plataformas multisserviços, que além de integrar diferentes alternativas de terminal de serviços (VoIP, dados, vídeo) possibilitam ainda incorporar acessos baseados em técnicas de rede passiva óptica (PON). A análise das características específicas de cada padrão tecnológico para PON indica que a melhor alternativa técnica e econômica fundamenta-se no padrão G-PON, que associa as melhores qualidades de diferentes padrões e com maior eficiência espectral. ![]() Nos mercados asiático, norte-americano e europeu estas tendências já se observam, mesmo em países cujo perfil populacional tende a se concentrar em um patamar de consumidor de baixa e média renda. Uma solução fim-a-fim de elevado desempenho, integrando estas soluções no ambiente Ethernet (IP DSLAM + MetroEthernet + G-PON), cujos serviços Ethernet sejam gerenciados fim-a-fim, denomina-se padrão Carrier Ethernet. Duas das características mais requisitadas pelo consumidor são a mobilidade e personalização de serviços. Neste contexto, cada vez mais tecnologias de acesso em fio tendem a ser o meio preferencial para a oferta de serviços tradicionais, como o serviço de voz e dados de baixa velocidade. Assim, as redes fixas tendem a se especializar na distribuição de conteúdo que demandam elevada largura de banda e velocidades, enquanto redes móveis tendem a explorar suas características intrínsecas de mobilidade. No ambiente móvel, a evolução tecnológica resulta na coexistência de diferentes alternativas tecnológicas de acesso banda larga sem fio, que se complementam em distintos cenários de uso. A figura 5 ilustra as principais tecnologias de acesso banda larga sem fio, de acordo com o grau de mobilidade e de velocidade de transmissão que elas possibilitam. Tomando como exemplo o padrão tecnológico WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access), a figura ilustra que, no padrão 802.16-2004, esta tecnologia permite oferecer soluções com alta velocidade de distribuição, mas sem mobilidade, enquanto na versão 802.16-e tem-se menor velocidade, mas permitindo mobilidade simplificada. Com soluções certificadas no padrão 802.16-2004, inicialmente teremos a adoção de “cenários de uso de acesso fixo e nômade”, nos quais o usuário está fixo a uma área geográfica, através de um dispositivo terminal que, ao ser deslocado, restabelece uma nova sessão de serviço. No “cenário de uso portátil e de mobilidade simplificada”, via padrão 802.16 - e, o usuário poderá mover-se dentro de sua área de cobertura, tendo o dispositivo terminal integrado ao notebook ou PC. ![]() Figura 5 Enquanto o usuário se desloca para uma nova célula ou setor, garante-se o roteamento e a continuidade da sessão de serviço para médias velocidades. O passo natural para redes móveis em busca de capacidade para oferecer serviços de banda larga direciona-se rumo à evolução para a 3ª geração móvel (3G W-CDMA), com a adoção do padrão HSPA (High Speed Downlink/Uplink Packet Access), permitindo serviços com mobilidade total e taxas de distribuição de até 14,4 Mbps. Ao compartilhar canais com diversos usuários, o HSPA garante o uso eficiente dos recursos de canal no domínio por pacotes, resultando em um cenário mais econômico do que um canal dedicado por usuário. Reconhecido internacionalmente pelo elevado desempenho na oferta de serviços de banda larga e de alta eficiência espectral, o HSPA atende às características sistêmicas de mobilidade total, com continuidade de sessões de serviços multimídia em altas velocidades de deslocamento entre células, roaming internacional, segurança de dados e bilhetagem. Assim, o HSPA possibilita a evolução paulatina de redes móveis 3G W-CDMA para transmitir elevadas capacidades e alto desempenho de serviços banda larga móveis, do mesmo modo que redes EDGE (Enhanced Data Rates for GSM Evolution) permitiam a migração de redes GSM para o acesso a dados de baixa velocidade. Em um exemplo típico de uso, caso o usuário envie uma volumosa mensagem multimídia (p.ex. com 3 Mbytes), necessitaria de quase 6 minutos para baixá-la, se estivesse conectado a uma rede GPRS. Com uma rede HSDPA, necessitaria somente de 12 segundos. No futuro, novos padrões móveis viabilizarão velocidades de transmissão superando taxas de 100 Mbps com características de mobilidade total, baseados em técnicas avançadas de composição dinâmica e transmissão paralela de dados, por meio de antenas múltiplas (conhecidas como MIMO - Multiple Input Multiple Output) ou de arranjo de múltiplos enlaces e, possivelmente, alocação assimétrica e dinâmica de portadoras. Estas tecnologias de acesso banda larga fixa e móvel se complementam e coexistirão de acordo com o cenário de uso do leque de serviços oferecidos ao usuário final. Para a consolidação do posicionamento estratégico da operadora, é fundamental que essas alternativas tecnológicas estejam integradas e possibilitem oferecer um efetivo serviço fim-a-fim de elevado desempenho e qualidade, independente do tipo de acesso banda larga que momentaneamente o usuário esteja usando. Em um ambiente de crescente utilização de múltiplos serviços de banda larga, tais como TV móvel, música sob demanda, serviços de voz enriquecidos (ou seja, simultânea comunicação de voz combinada com aplicações multimídia em tempo real), sincronização de serviços de Intranet corporativa (e-mail, aplicativos corporativos), aplicações IPTV (VoD, PVR, EPG, shift TV), vídeo-telefonia e serviços Ethernet corporativos, a questão primordial é definir uma consistente estratégia de evolução de redes convergentes, que possibilite oferecer o melhor valor agregado ao consumidor e garantir sua fidelidade e intensidade de uso. Para atingir este objetivo também é essencial construir um domínio de serviços universal, que possibilite introduzir novas aplicações multimídia, de modo simples, rápido e a um custo reduzido, oferecendo ao usuário o conforto e o prazer de uma experiência de comunicação unificada e inovadora. Ao maximizar a sinergia na introdução de novos serviços de banda larga, a operadora garantirá o melhor posicionamento competitivo e o aumento de suas receitas e da rentabilidade de seu negócio. Marcos Y. Kimura Consultor Geral de Estratégias Tecnológicas – Carrier Networks Siemens Communications marcos.kimura@siemens.com |
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