O Homem que Pôde
Dispor de 200 Mil Anos para Suas Tarefas
Estou sempre ressaltando a dimensão
pós-individual da humanidade, agora ambiental, isto é, tudo aquilo que
ultrapassa nossa capacidade primitiva.
CRESCIMENTO
DA INDIVIDUALIDADE
· CRESCIMENTO DAS PESSOAS:
1. Crescimento dos
indivíduos (aceitar a união com o oposto-complementar e cuidar de filhos);
2. Crescimento da
família (casa, móveis, aquisições);
3. Crescimento do grupo;
4. Crescimento da
empresa;
· CRESCIMENTO DOS AMBIENTES:
5. crescimento das cidades-municípios
(qualitativo e quantitativo enquanto estadualização – isso não cessa nunca);
6. crescimento dos estados (nacionalização);
7. crescimento das nações (processo de
globalização);
8. crescimento dos planetas (até o espaço
exterior).
Assim, indivíduo que hoje possua empresa pode
empregar muitos milhares de pessoas, cada qual trabalhando (digamos, em média)
25 anos (para dar conta com zeros), precisando de apenas (200.000/25 =) 8.000
funcionários para ter acesso a 200 mil anos, quando a vida primitiva não ultrapassava
os 30 anos de expectativa, exceto raramente chegando aos 50 ou 60.
E oito mil funcionários não chegam a ser
tanto. Em termos mundiais isso é apenas uma firma pequena, devem existir muitas
no planeta, seria interessante saber quantas em cada patamar. Desse modo,
talvez milhares de empresários possam viver o equivalente a 200 mil anos ou até
milhões de anos de tarefas de antigamente, aliás, potencializadas pela
tecnociência, de forma que o poder hoje é assustadoramente maior que dantes – e
posto na mão de “qualquer um” pelo sistema, o establishment-estabelecimento,
como dizem os americanos.
Os empresários podem “usar” as vidas de
outras pessoas para seus projetos, para suas tarefas, para seus sonhos ou
pesadelos. Se você não pode sozinho, pode através de outros, empregando-os para
seus objetivos, suas metas construtivas, assim como governantes do Executivo,
políticos do Legislativo e juízes do Judiciário, e essa ÂNSIA DE PODER contagia
esse tipo de gente, inebriando-os ou embriagando-os dos sentimentos mais nefandos.
Vitória, terça-feira, 10 de julho de 2007.
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