sexta-feira, 24 de agosto de 2018


O Homem que Pôde Dispor de 200 Mil Anos para Suas Tarefas

 

Estou sempre ressaltando a dimensão pós-individual da humanidade, agora ambiental, isto é, tudo aquilo que ultrapassa nossa capacidade primitiva.

CRESCIMENTO DA INDIVIDUALIDADE

·       CRESCIMENTO DAS PESSOAS:

1.       Crescimento dos indivíduos (aceitar a união com o oposto-complementar e cuidar de filhos);

2.       Crescimento da família (casa, móveis, aquisições);

3.      Crescimento do grupo;

4.      Crescimento da empresa;

·       CRESCIMENTO DOS AMBIENTES:

5. crescimento das cidades-municípios (qualitativo e quantitativo enquanto estadualização – isso não cessa nunca);

6. crescimento dos estados (nacionalização);

7. crescimento das nações (processo de globalização);

8. crescimento dos planetas (até o espaço exterior).

Assim, indivíduo que hoje possua empresa pode empregar muitos milhares de pessoas, cada qual trabalhando (digamos, em média) 25 anos (para dar conta com zeros), precisando de apenas (200.000/25 =) 8.000 funcionários para ter acesso a 200 mil anos, quando a vida primitiva não ultrapassava os 30 anos de expectativa, exceto raramente chegando aos 50 ou 60.

E oito mil funcionários não chegam a ser tanto. Em termos mundiais isso é apenas uma firma pequena, devem existir muitas no planeta, seria interessante saber quantas em cada patamar. Desse modo, talvez milhares de empresários possam viver o equivalente a 200 mil anos ou até milhões de anos de tarefas de antigamente, aliás, potencializadas pela tecnociência, de forma que o poder hoje é assustadoramente maior que dantes – e posto na mão de “qualquer um” pelo sistema, o establishment-estabelecimento, como dizem os americanos.

Os empresários podem “usar” as vidas de outras pessoas para seus projetos, para suas tarefas, para seus sonhos ou pesadelos. Se você não pode sozinho, pode através de outros, empregando-os para seus objetivos, suas metas construtivas, assim como governantes do Executivo, políticos do Legislativo e juízes do Judiciário, e essa ÂNSIA DE PODER contagia esse tipo de gente, inebriando-os ou embriagando-os dos sentimentos mais nefandos.

Vitória, terça-feira, 10 de julho de 2007.

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