O Admirável Senhor do
Cão-Cavalo
Como já disse noutro contexto depois da
domesticação do lobo e mais adiante do cavalo selvagem os pais-filhos se
tornaram senhores da criação, tomando o poder das mães-mulheres. Evidentemente,
como sempre acontece, ter cavalo e cães virou marca de status e quem tinha “era
o tal”, enquanto quem não tinha ou não podia manter tornou-se o rebotalho,
ficando com as mulheres menos belas. Logo deve ter se tornado marca distintiva
de prestígio e poder. E a nobreza (= MONTADORES na Rede Cognata) deve ter se
valido disso também para excluir os pobres (como sempre).
QUADRINHOS
DO FANTASMA E O HOMEM COM CÃO-CAVALO
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Como diz o povo, as mulheres devem ter ficado
“arriadas os quatro pneus”, “de quatro”, real e metaforicamente. Elas devem ter
ficado alucinadas e durante muitos milênios iniciais os homens puseram-se a
cavaleiro de fato e figuradamente. Se possuísse um cavalo e vários cães o homem
conseguia as melhores fêmeas. Depois o prestígio passou aos conquistadores, aos
chefes, aos proprietários, mas de início era assim, até que a presença virou
superpresença e depois a indiferença dos dias de hoje.
Devia mesmo ser uma figura espantosa,
deslumbrante, e os homens quase todos se viraram para isso, como hoje para os
carros. Tal não foi avaliado e pouco se escreveu sobre, exceto Ayla dos Cavalos, aliás,
equivocadamente.
O
EQUÍVOCO DA ESCRITORA
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Não satisfeita com as mulheres terem
desenvolvidos seus bioinstrumentos Jean M. Auel quis pegar também os dos
homens.
Vitória, sábado, 07 de julho de 2007.
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