quarta-feira, 22 de agosto de 2018


Jesus e Fílon de Alexandria

 

Não é nenhum desplante ou atrevimento ligar Jesus ao conhecimento natural, porque ele tem uma parte humana.

Fílon viveu aproximadamente entre 25 a.C. e 50 d.C., antes e depois de Jesus e ensinou exatamente na única universidade verdadeira da Antiguidade, estabelecida por Alexandre Magno (356 a 323 a.C.) lá por volta dos anos 330 a.C. Quase todo o conhecimento antigo em livros estava lá, fora o conhecimento mais antigo ainda e não-revelado dos sacerdotes egípcios.

Jesus pode ter facilmente (dos dois aos 13 e dos 13 aos 30 anos, total de 27 anos) ter estudado com Fílon e muitos outros mestres. Penso agora que Maria e José viviam originalmente no Egito e foram a Israel apenas para ter o filho, voltando de lá com ele aos dois anos quando avisados por um anjo = SOLDADO na Rede Cognata. De fato, acredito que Jesus conviveu com os sacerdotes em toda a margem do Nilo até as cataratas e foi preparado para assumir o trono de Israel, bem como o do Egito, unindo os Dois Reinos, tendo renunciado ao propósito em favor dos pobres depois da conversão no deserto.

O livro de Paul Perry, Jesus no Egito (A Viagem da Sagrada Família), Rio de Janeiro, Nova Era, 2006 sugere tal viagem apenas para a infância, logo depois dos dois anos, mas tal deve ser reinvestigado; e se Jesus era um letrado, um escriba, certamente deve ter deixado algo escrito, provavelmente muita coisa, como já disse, e esse é o caminho de outro livro, de Michael Baigent Os Manuscritos de Jesus (Revelando o maior segredo da história), Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2006. Em que pese o tom de “revelação” de ambos a combinação parece-me mais próxima da verdade.

Jesus certamente era divino (Jesus = DEUS, Cristo = AUGUSTO = ÆGIPTO = ATLANTE = GOVERNANTE = CARPINTEIRO = ILUSIONISTA = CURANDEIRO e segue na RC), mas tinha inicialmente conhecimento bem humano e profundo. Certamente conhecia todas as técnicas da época, pois foi chamado de Rabi ou Rabino e os judeus eram muito restritivos no uso desse vocábulo, empregando-o somente aos sábios.

Vitória, quarta-feira, 04 de julho de 2007.

 

FÍLON

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A ERUDIÇÃO BÍBLICA PRÉ-CRÍTICA
A preocupação dos antigos eruditos bíblicos judeus e cristãos era conciliar as disparidades provocadas pelos autores com a afirmação de que a Bíblia era um produto da inspiração divina, ditado pessoalmente por Deus ou sugerido através de sonhos, visões e aparições. A tendência era insistir no elemento divino em detrimento do humano.
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O Neoplatonismo
ENCICLOPÉDIA    SIMPOZIO
Versão em Português do original em Esperanto
© Copyright 1997 Evaldo Pauli
ART. 4-o. MISTICISMO-RELIGIOSO NEOPITAGÓRICO E NEOPLATÔNICO. 7270y244.
- Filosofia da Religião -
- CAP. 3 - DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA FILOSOFIA DA RELIGIÃO -
  245. Um forte movimento místico-religioso a partir do neopitagorismo e do neoplatonismo.

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