Rica Natureza

 

A RIQUEZA PARA TRÁS

DESTRUIDOR	APONTAMENTO TEMPORAL
Hominídeos	10 milhões de anos
Neandertais	200 mil anos
Cro-magnons (nossa espécie)	80 a 70 mil anos
Desde Jericó em Israel	11 mil anos
Desde a invenção da escrita na Suméria	5,5 mil anos

Desde 10 milhões de anos começamos a destruição da Natureza Um biológica-p.2, o que vem acentuando desde a Tribo do Cão-Cavalo, quer dizer, da assimilação desses dois bioinstrumentos pelos pais-filhos e dos bioinstrumentos femininos pelas mães-mulheres.

Mais e mais espécies foram sumindo do mapa biológico, sendo extintas diretamente ou por seus ambientes. Desde 500 anos a esta parte a Ciência e a Técnica, dando-nos muito maior poder, elevaram exponencialmente nossa capacidade de matança. Não é a Natureza que está ficando pobre nesse sentido, somos nós.

Assim, guardar os genomas de fungos, plantas, animais e primatas é fundamental, mas é importantíssimo guardar também imagens, inclusive para enfeitar com elas as paredes das casas, das repartições, dos prédios por fora, das fábricas, dos escritórios e consultórios, dos muros, de toda parte; fotografias de cenários e de indivíduos neles ou isolados.

Embora hoje a Natureza seja mais pobre que há 50 ou 200 ou 10 mil anos, é muito mais rica, incomparavelmente mais do que daqui a 50, 200 ou 10 mil anos, a menos que a genética se expanda tanto a ponto de prover não apenas recuperação como expansão. Imagine só poder ver o que existia na época do surgimento dos neandertais! Mesmo há 15 mil anos atrás, quando existiam os mamutes e os tigres de dentes de sabre. Do mesmo modo, guardar nem que sejam fotografias será importante para confeccionar os tais painéis.

Vitória, sábado, 10 de fevereiro de 2007.

 

A HUMANIDADE EM PERIGO

Mapa de Animais em extinção
Mudanças drásticas nas condições do planeta Um cenário nada promissor Alfredo Akira Ohnuma Jr. PhD. Ciências em Eng. Ambiental e-mail: fred@guiavegano.com Atividades humanas consomem, variavelmente, grande parte dos serviços providos pelos ecossistemas. Tabela - Mudanças no ecossistema e seus efeitos Mudanças ecossistêmicas Indicativo Consequência Redução no nível das águas de rios e lagos para irrigação, uso crescente de doméstico e industrial Decaimento duplicado em 40 anos (1960 - 2000) Esgotamento de aqüíferos, perda da biodiversidade Devastação de florestas nativas Aproximadamente 24% da superfície terrestre transformada em áreas de cultivo Redução da flora e fauna e potencial de eliminação de espécies em extinção; descontrole do clima (declínio do seqüestro de carbono) Aquecimento global acelerado e variações climáticas Aumento de mais de 1° Celsius nos últimos anos e projeção crescente de até 5° Celsius na temperatura superficial média do globo até 2100 Alterações no ciclo natural de aquecimento e resfriamento do planeta; dificuldade de migração de espécies para áreas mais adequadas: sobrevivência na adaptação, perda da biodiversidade Influxo de nitrogênio reativo Armazenamento duplicado nos últimos 150 anos Desequilíbrio ecológico, volume alterado e fluxo de rios reduzido Declínio dos estoques pesqueiros Redução da biomassa marinha, especialmente pesca predatória, de 90% em relação ao nível pré-industrial Eliminação de biota marinha e desvalorização; início de moratória da pesca comercial em 1992 Figura - Taxa de espécies em extinção UNESCO (2005). Vivendo Além dos Nossos Meios. O Capital Natural e o Bem-estar humano. Mensagem da Junta Coordenadora da Avaliação Ecossistêmica do Milênio. Millennium Ecosystem Assessment. 29p.
Censo da população do macaco-prego-do-peito-amarelo estuda distribuição e hábitos da espécie para evitar sua extinção