Mutação Não-Pelo e a
Definição da Humanidade
Nós homens temos pelos, mais que elas.
A diferença veio de que ficando nas cavernas elas não tinham mais necessidade
de tantos pelos –perderam-nos quase todos, exceto na cabeça, nas axilas, na
região pubiana. Para os homens nas caçadas ainda fazia sentido proteção para os
ouvidos, a garganta, a boca e regiões sensíveis do corpo.
Foram elas, está claro.
Faria muito calor permanecer nas cavernas
com tantos pelos quanto os chimpanzés que geraram os hominídeos.
CHIMPANZÉS
E MULHERES
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Essa mutação não-pelo condicionou
determinantemente o que seríamos por todo o futuro: ficar na caverna não
podíamos mais, porque tendo colocado as pessoas tão próximas e já mais bonitas
isso levou ao sexo super-procriador; o que entupiu as cavernas, fê-las esborrar,
transbordar. Saindo das cavernas não havia mais proteção “no tempo”, como diz o
povo: assim expostas as pessoas morreriam, o que as levou à construção de
roupas, sapatos, casas e tudo mais. Então, a definição da humanidade começou lá
entre os hominídeos (ponte entre os primatas e os neandertais), quando eles
perderam os pelos através das mulheres, o que passou aos homens, mesmo
moderadamente.
Encontrar os primeiros hominídeos sem-pelos
nos dirá quando efetivamente começou a mudança. Se isso tiver ficado impresso
nalguma pedra será uma epifania, pois veremos onde a Natureza deu o passo
definitivo para a superinventividade humana.
Vitória, quinta-feira, 08 de fevereiro
de 2007.
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