quarta-feira, 4 de julho de 2018


Mutação Não-Pelo e a Definição da Humanidade

 

Nós homens temos pelos, mais que elas. A diferença veio de que ficando nas cavernas elas não tinham mais necessidade de tantos pelos –perderam-nos quase todos, exceto na cabeça, nas axilas, na região pubiana. Para os homens nas caçadas ainda fazia sentido proteção para os ouvidos, a garganta, a boca e regiões sensíveis do corpo.

Foram elas, está claro.

Faria muito calor permanecer nas cavernas com tantos pelos quanto os chimpanzés que geraram os hominídeos.

CHIMPANZÉS E MULHERES

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Essa mutação não-pelo condicionou determinantemente o que seríamos por todo o futuro: ficar na caverna não podíamos mais, porque tendo colocado as pessoas tão próximas e já mais bonitas isso levou ao sexo super-procriador; o que entupiu as cavernas, fê-las esborrar, transbordar. Saindo das cavernas não havia mais proteção “no tempo”, como diz o povo: assim expostas as pessoas morreriam, o que as levou à construção de roupas, sapatos, casas e tudo mais. Então, a definição da humanidade começou lá entre os hominídeos (ponte entre os primatas e os neandertais), quando eles perderam os pelos através das mulheres, o que passou aos homens, mesmo moderadamente.

Encontrar os primeiros hominídeos sem-pelos nos dirá quando efetivamente começou a mudança. Se isso tiver ficado impresso nalguma pedra será uma epifania, pois veremos onde a Natureza deu o passo definitivo para a superinventividade humana.

Vitória, quinta-feira, 08 de fevereiro de 2007.

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