Morrico
Morro-rico.
Morro para habitações dos ricos.
Como se sabe, habitualmente são os pobres que
não tendo como morar nas baixadas - onde não é preciso cansar-se para subir -
habitam as encostas em toda parte do Brasil, ou os alagados ou quaisquer
margens não-preferidas pelos bem-aquinhoados.
FAVELAS
= POBRES
(na Rede Cognata)
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Mas, se você pensar bem, nas condições atuais
da tecnociência é vantajoso morar nos morros (aliás, morar = MORRO = MORENA na
Rede Cognata), por vários motivos:
1. Facilmente defensáveis;
2. Visão sempre livre e
do mais alto (muito mais alto que prédios);
3. Fácil escoar esgotos
por gravidade;
4. Depois de levada lá
em cima a água desce com força;
5. a área é maior devido
à declividade (desde que a metragem seja referida ao plano);
6. As piscinas já seriam
naturalmente inclinadas do raso para o fundo (porém, mais difíceis de
construir);
7. Muito mais bonitos
desenhos de quintais podem ser obtidos;
8. Muitos outros.
Claro que há desvantagens: algumas casas
estão tão altas quanto o dobro da altura de prédios de 60 andares (se cada
espelho de degrau tiver 20 cm, em 300 cm do andar serão 15 degraus x 120
andares = 1.800 degraus para atingir o topo), sendo preciso subir e descer
esses degraus todos para chegar ao trabalho, comprar e o resto todo. Mas se
houver elevadores e estradas fica tudo fácil para os ricos. A marcha dialética
nos diz que os pobres irão para as baixadas e os ricos para as alturas (mas não
temos ainda instrumentos para dizer quando se completará o ciclo dialógico).
Vitória,
quinta-feira, 05 de abril de 2007.
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