sábado, 14 de julho de 2018


Jogando Bolly

 

DO TEXTO DE EXAME PODEMOS FAZER UM QUADRO

WOOD.
PAÍS.
POR ANO.
% DO TOTAL.
Holly.
EUA.
700
21
Bolly.
ÍNDIA.
1.200
37
Nolly.
NIGÉRIA.
1.000
30
China.
CHINA.
400
12
TOTAL.
3.300
100

O Brasil, com suas elites vagabundas e oportunistas, não chega nem perto, é desesperador, porque só atacam a nação e o Estado, o povo e a si mesmas, só mostram mazelas, com nenhuma alegria de ser e viver nele, denigrem o país.

OS EXEMPLOS DE BOLLYWOOD

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2015, as atrizes são belíssimas (sempre são), é uma comédia-drama pouco expressiva, mas alegre e expansiva, o mocinho perde a mocinha e a reconquista, etc. Favorece pais gangsteres, filho de um e filha de outro se redimem, há carros caríssimos, parte se passa na Bulgária, vá ver, um tempo legal passado sem malícia e perversões.
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2017, baseado em fatos (jornalistas dizem “fatos reais”, mas nunca encontrei fatos irreais), rocambolesco, mostra as condições prisionais da Índia, piores que as brasileiras, se isso é possível (mas sem superlotação).

Não é só porque é barato, a Netflix faz bem em colocar tantos à disposição. Certamente existem os ruins, os excepcionais serão 2,5 % e aderentes, 5,0 % do total, 60 por ano, vale a pena, em 20 anos já acumularão 1.200 da triagem, será repositório poderoso. Muitos são chanchadas, como a linha brasileira destruída pelos intelectuais daqui.

Subiu alto, parabéns, Bollywood.

Vitória, sábado, 14 de julho de 2018.

GAVA.

 

ANEXO

UMA LISTA EM EXAME (a revista)

São Paulo – Você já viu um filme nigeriano?
Pois eles existem – e aos montes. Ainda que a indústria de cinema americana reine absoluta em receita e poder, ela produz a metade da quantidade de filmes de alguns outros países.
São centenas de produções que geram bilhões de dólares e sustentam um exército de atores, produtores, roteiristas e técnicos.
Na China, o estado controla os filmes com mão firme, já que eles são vistos como uma forma de manter a coesão social.
Na Nigéria, o setor (que é mais de “vídeo” do que de “cinema”) cresceu espontaneamente e só agora é apoiado pelo governo.
Veja as quatro “woods” mais importantes do mundo:
1) Hollywood
Geograficamente, Hollywood é uma parte da cidade de Los Angeles, mas para espectadores no mundo todo, este é o principal símbolo da indústria cultural americana desde 1910.
O cinema escolheu a Califórnia pelo tempo bom e previsível e pelos amplos espaços e baixos salários (na época, pelo menos).
Eles também queriam distância de Thomas Edison, que controlava da costa leste as patentes de câmeras e outros equipamentos utilizados.
O diferencial de Hollywood está em seus astros e estrelas, no poder de suas marcas e no alto nível de suas produções.
Um filme de estúdio americano já custa mais de US$ 100 milhões em média para produzir e divulgar – alguns, como “O Espetacular Homem-Aranha 2”, ultrapassam US$ 250 milhões.
No balanço geral, os Estados Unidos produzem entre 600 e 700 filmes por ano que movimentam US$ 120 bilhões e geram mais de 200 mil empregos diretos – mais da metade na Califórnia.
2) Bollywood
Bollywood se tornou sinônimo de “cinema indiano”, mas na verdade o termo se refere às produções em língua hindi na região de Mumbai.
A Índia tem uma longa tradição em cinema e ostenta hoje a indústria do ramo mais produtiva do mundo: são cerca de 1.200 filmes por ano que geram uma receita de mais de US$ 3,5 bilhões.
Os filmes indianos são uma rica experiência sensorial e tem até hoje um forte papel na construção da identidade nacional.
Muitos são musicais com coreografias elaboradas e dublados por cantores profissionais.
Nos últimos anos, Bollywood tem atraído a atenção do mundo: 5 dos 10 filmes indianos com maior bilheteria local em 2013 tinham estúdios estrangeiros por trás e muitos já estream nos EUA.
3) Nollywood
recém-coroada maior economia do continente africano tem uma mega indústria de filmes que explodiu no final dos anos 90 e produz hoje cerca de mil filmes por ano.
O setor gera entre US$ 500 e US$ 800 milhões de receita por ano e emprega 1 milhão de pessoas (nesse sentido, só perde para a agricultura e o governo).
Apesar de algumas produções recentes mais ambiciosas, a imensa maioria dos filmes nigerianos ainda é feita em poucas semanas com baixo orçamento e pouco cuidado técnico ou artístico.
Os enredos refletem a vida cotidiana e questões sociais dos nigerianos, frequentemente com um viés moral. Como a Nigéria quase não tem salas de cinema, os filmes são distribuídos em DVDs ou VCDS e também fazem sucesso em outros países do continente.
4) Chinawood
A China produz mais de 400 filmes por ano e público é o que não falta: o país tem o segundo maior mercado de cinema do mundo, com US$ 3,6 bilhões (4 vezes maior que o brasileiro).
Não é por acaso que os estúdios americanos fazem de tudo para conquistar os chineses, mesmo que eles só permitam a exibição de 34 filmes estrangeiros por ano e só liberem 25% da receita de bilheteria (contra uma média internacional de 40%).
China até tem produtores independentes, mas todos os aspectos da indústria são controlados de perto pelo governo, da produção à exibição, do financiamento ao conteúdo.
O recente “Um Toque de Pecado”, por exemplo, foi celebrado pela crítica mundial e venceu o prêmio de roteiro no Festival de Cannes, mas ainda não foi liberado para exibição no país por causa de sua abordagem da violência.
Notícias do Dia.
 

Bollywood, maior indústria cinematográfica do mundo, completou 100 anos em 2013

Se você pensa que o cinema norte-americano é o que mais produz, precisa conhecer os melodramas e musicais feitos na Índia
Carol Macário, Florianópolis
Se você se impressiona com as grandes produções norte-americanas e acha que Hollywood é a maior indústria cinematográfica do mundo, espere até conhecer os filmes de Bollywood, a maior indústria de cinema da Índia – país que coloca os Estados Unidos no chinelo no que diz respeito a número de produções – a média é de mais mil filmes por ano, segundo a Bollywood Filmes, primeira e uma das únicas distribuidoras de cinema indiano no Brasil. Em 2012, foram 1.500 produções. No mês passado, Bollywood celebrou seu centenário em grande estilo no 66º Festival de Cannes, na França, onde foi homenageada com a exibição de dois filmes.
O nome Bollywood é uma combinação de Mumbai (capital indiana, que antigamente se chamava Bombaim) com Hollywood e o primeiro filme estreou em 3 de maio de 1913. “Haja Harischandra” ou “O Rei Harischandra”, do diretor Dhundiraj Govind Phalke, filme mudo, conta a história de um personagem citado no “Mahbharata”, épico clássico da Índia.
“É um cinema com o qual se tem pouquíssimo contato no Brasil. Há dificuldades inclusive de se encontrar filmografia aqui”, afirma Mauro Pommer, professor de cinema da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Nos cinemas da Capital, a exibição de filmes de Bollywood pode-se dizer que é inédita. Até mesmo a crítica especializada no Brasil é pouca. Uma única publicação, a “Bollywood Brasil” (www.bollywoodbrasil.com.br), dá conta da crítica e das sinopses das produções indianas.
“É uma estética muito diferente da nossa”, comenta Pommer. Do outro lado mundo, a sétima arte aposta no melodramático, nos musicais e coreografias que têm um estilo bem distante da filmografia norte-americana e européia. Mas por lá o gênero é um sucesso. “Porque a maior parte das produções é direcionada para o público interno”, afirma Alessandra Brandão, professora de cinemas mundiais e teoria do cinema na Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina). Além disso, principalmente nos grandes centros da Índia, o preço dos ingressos para o cinema é acessível, a partir de R$ 1.
Grandes produções
Ainda antes do sucesso de “Quem quer ser um milionário” (2008), dirigido pelo inglês Danny Boyle, uma coprodução Índia e Inglaterra, o cinema ocidental estava de olho em Bollywood. Os oitos Oscars que o filme venceu em 2009 só ajudaram a encurtar as distâncias. “Os norte-americanos estão cada vez mais próximos do cinema asiático. Tem as parcerias e coproduções, tanto com o cinema chinês quanto o indiano. Eles viram o grande potencial que tem”, afirma Mauro Pommer.
Infelizmente no Brasil chega pouca coisa às salas de cinema. “Existe o problema dos distribuidores, basicamente dominados pelos norte-americanos”, diz o professor. “Mesmo assim os que circulam por aqui são mais parecidos com as produções ocidentais, percebe-se a domesticação desses filmes”, acrescenta Alessandra Brandão. Para ela, apesar de a estética bollywodiana ser mais dura, o público brasileiro compraria. “Claro, não é a mesma plateia de ‘Homem de Ferro’, por exemplo, mas tem público sim.”
Curiosidades
- Tanto quanto Hollywood, Bollywood também tem suas celebridades, as divas e os homens mais desejados. No site www.bollywood (em inglês) é possível conferir as últimas grandes produções e sinopses, além das fofocas do meio.
- Os filmes de Bollywood são todos em hindi, idioma falado por 70% dos indianos
- No passado, artistas plásticos indianos ganhavam a vida pintando à mão letreiros e cartazes de novos filmes
- Os filmes de Bollywood são populares em alguns países asiáticos, principalmente o Paquistão, pela proximidade da língua

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