Jogando
Bolly
DO TEXTO DE EXAME PODEMOS FAZER UM QUADRO
WOOD.
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PAÍS.
|
POR
ANO.
|
%
DO TOTAL.
|
Holly.
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EUA.
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700
|
21
|
Bolly.
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ÍNDIA.
|
1.200
|
37
|
Nolly.
|
NIGÉRIA.
|
1.000
|
30
|
China.
|
CHINA.
|
400
|
12
|
TOTAL.
|
3.300
|
100
|
O Brasil, com suas
elites vagabundas e oportunistas, não chega nem perto, é desesperador, porque
só atacam a nação e o Estado, o povo e a si mesmas, só mostram mazelas, com
nenhuma alegria de ser e viver nele, denigrem o país.
OS EXEMPLOS DE BOLLYWOOD
2015, as atrizes
são belíssimas (sempre são), é uma comédia-drama pouco expressiva, mas alegre
e expansiva, o mocinho perde a mocinha e a reconquista, etc. Favorece pais gangsteres,
filho de um e filha de outro se redimem, há carros caríssimos, parte se passa
na Bulgária, vá ver, um tempo legal passado sem malícia e perversões.
|
|
2017, baseado em
fatos (jornalistas dizem “fatos reais”, mas nunca encontrei fatos irreais),
rocambolesco, mostra as condições prisionais da Índia, piores que as
brasileiras, se isso é possível (mas sem superlotação).
|
Não é só porque é
barato, a Netflix faz bem em colocar tantos à disposição. Certamente existem
os ruins, os excepcionais serão 2,5 % e aderentes, 5,0 % do total, 60 por ano,
vale a pena, em 20 anos já acumularão 1.200 da triagem, será repositório
poderoso. Muitos são chanchadas, como a linha brasileira destruída pelos intelectuais
daqui.
Subiu alto,
parabéns, Bollywood.
Vitória, sábado, 14
de julho de 2018.
GAVA.
ANEXO
UMA LISTA EM EXAME (a revista)
São Paulo
– Você já viu um filme nigeriano?
Pois eles
existem – e aos montes. Ainda que a indústria de cinema americana reine
absoluta em receita e poder, ela produz a metade da quantidade de filmes de
alguns outros países.
São
centenas de produções que geram bilhões de dólares e sustentam um exército de
atores, produtores, roteiristas e técnicos.
Na China, o estado controla
os filmes com mão firme, já que eles são vistos como uma forma de manter a
coesão social.
Na Nigéria, o setor (que
é mais de “vídeo” do que de “cinema”) cresceu espontaneamente e só agora é
apoiado pelo governo.
Veja as
quatro “woods” mais importantes do mundo:
1)
Hollywood
Geograficamente,
Hollywood é uma parte da cidade de Los Angeles, mas para espectadores
no mundo todo, este é o principal símbolo da indústria cultural americana
desde 1910.
O cinema
escolheu a Califórnia pelo tempo bom e previsível e pelos amplos
espaços e baixos salários (na época, pelo menos).
Eles
também queriam distância de Thomas Edison, que controlava da costa leste as
patentes de câmeras e outros equipamentos utilizados.
O
diferencial de Hollywood está em seus astros e estrelas, no poder de
suas marcas e no alto nível de suas produções.
Um filme
de estúdio americano já custa mais de US$ 100 milhões em média para
produzir e divulgar – alguns, como “O Espetacular Homem-Aranha 2”,
ultrapassam US$ 250 milhões.
No balanço
geral, os Estados
Unidos produzem entre 600 e 700 filmes por ano que movimentam US$
120 bilhões e geram mais de 200 mil empregos diretos – mais da
metade na Califórnia.
2)
Bollywood
Bollywood
se tornou sinônimo de “cinema indiano”, mas na verdade o termo se refere às
produções em língua hindi na região de Mumbai.
A Índia
tem uma longa tradição em cinema e ostenta hoje a indústria do ramo mais produtiva
do mundo: são cerca de 1.200 filmes por ano que geram uma receita de
mais de US$ 3,5 bilhões.
Os filmes
indianos são uma rica experiência sensorial e tem até hoje
um forte papel na construção da identidade nacional.
Muitos
são musicais com coreografias elaboradas e dublados por
cantores profissionais.
Nos
últimos anos, Bollywood tem atraído a atenção do mundo: 5 dos 10 filmes
indianos com maior bilheteria local em 2013 tinham estúdios
estrangeiros por trás e muitos já estream nos EUA.
3)
Nollywood
A recém-coroada
maior economia do continente africano tem uma mega indústria de filmes
que explodiu no final dos anos 90 e produz hoje cerca de mil filmes por ano.
O setor
gera entre US$ 500 e US$ 800 milhões de receita por ano e emprega 1
milhão de pessoas (nesse sentido, só perde para a agricultura e o governo).
Apesar de
algumas produções recentes mais ambiciosas, a imensa maioria dos filmes
nigerianos ainda é feita em poucas semanas com baixo orçamento e pouco
cuidado técnico ou artístico.
Os enredos
refletem a vida cotidiana e questões sociais dos nigerianos,
frequentemente com um viés moral. Como a Nigéria quase não tem salas de
cinema, os filmes são distribuídos em DVDs ou VCDS e também fazem
sucesso em outros países do continente.
4)
Chinawood
A China
produz mais de 400 filmes por ano e público é o que não falta: o país
tem o segundo maior mercado de cinema do mundo, com US$ 3,6 bilhões (4
vezes maior que o brasileiro).
Não é por
acaso que os estúdios americanos fazem de tudo para conquistar os chineses,
mesmo que eles só permitam a exibição de 34 filmes estrangeiros por ano
e só liberem 25% da receita de bilheteria (contra uma média internacional de
40%).
A China até tem
produtores independentes, mas todos os aspectos da indústria são controlados
de perto pelo governo, da produção à exibição, do financiamento ao
conteúdo.
O
recente “Um Toque de Pecado”, por exemplo, foi celebrado pela
crítica mundial e venceu o prêmio de roteiro no Festival
de Cannes, mas ainda não foi liberado para exibição no país por causa
de sua abordagem da violência.
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Notícias do Dia.
Bollywood, maior indústria cinematográfica do mundo,
completou 100 anos em 2013
Se você pensa que o cinema
norte-americano é o que mais produz, precisa conhecer os melodramas e
musicais feitos na Índia
Carol
Macário, Florianópolis
Se você se impressiona com as grandes produções
norte-americanas e acha que Hollywood é a maior indústria cinematográfica do
mundo, espere até conhecer os filmes de Bollywood, a maior indústria de
cinema da Índia – país que coloca os Estados Unidos no chinelo no que diz
respeito a número de produções – a média é de mais mil filmes por ano,
segundo a Bollywood Filmes, primeira e uma das únicas distribuidoras de
cinema indiano no Brasil. Em 2012, foram 1.500 produções. No mês passado,
Bollywood celebrou seu centenário em grande estilo no 66º Festival de Cannes,
na França, onde foi homenageada com a exibição de dois filmes.
O nome Bollywood é uma combinação de Mumbai (capital indiana,
que antigamente se chamava Bombaim) com Hollywood e o primeiro filme estreou
em 3 de maio de 1913. “Haja Harischandra” ou “O Rei Harischandra”, do diretor
Dhundiraj Govind Phalke, filme mudo, conta a história de um personagem citado
no “Mahbharata”, épico clássico da Índia.
“É um cinema com o qual se tem pouquíssimo contato no Brasil.
Há dificuldades inclusive de se encontrar filmografia aqui”, afirma Mauro
Pommer, professor de cinema da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).
Nos cinemas da Capital, a exibição de filmes de Bollywood pode-se dizer que é
inédita. Até mesmo a crítica especializada no Brasil é pouca. Uma única
publicação, a “Bollywood Brasil” (www.bollywoodbrasil.com.br),
dá conta da crítica e das sinopses das produções indianas.
“É uma estética muito diferente da nossa”, comenta Pommer. Do
outro lado mundo, a sétima arte aposta no melodramático, nos musicais e
coreografias que têm um estilo bem distante da filmografia norte-americana e
européia. Mas por lá o gênero é um sucesso. “Porque a maior parte das
produções é direcionada para o público interno”, afirma Alessandra Brandão,
professora de cinemas mundiais e teoria do cinema na Unisul (Universidade do
Sul de Santa Catarina). Além disso, principalmente nos grandes centros da
Índia, o preço dos ingressos para o cinema é acessível, a partir de R$ 1.
Grandes produções
Ainda antes do sucesso de “Quem quer ser um milionário”
(2008), dirigido pelo inglês Danny Boyle, uma coprodução Índia e Inglaterra,
o cinema ocidental estava de olho em Bollywood. Os oitos Oscars que o filme
venceu em 2009 só ajudaram a encurtar as distâncias. “Os norte-americanos
estão cada vez mais próximos do cinema asiático. Tem as parcerias e coproduções,
tanto com o cinema chinês quanto o indiano. Eles viram o grande potencial que
tem”, afirma Mauro Pommer.
Infelizmente no Brasil chega pouca coisa às salas de cinema.
“Existe o problema dos distribuidores, basicamente dominados pelos norte-americanos”,
diz o professor. “Mesmo assim os que circulam por aqui são mais parecidos com
as produções ocidentais, percebe-se a domesticação desses filmes”, acrescenta
Alessandra Brandão. Para ela, apesar de a estética bollywodiana ser mais
dura, o público brasileiro compraria. “Claro, não é a mesma plateia de ‘Homem
de Ferro’, por exemplo, mas tem público sim.”
Curiosidades
- Tanto quanto Hollywood, Bollywood também tem suas
celebridades, as divas e os homens mais desejados. No site www.bollywood (em inglês) é possível
conferir as últimas grandes produções e sinopses, além das fofocas do meio.
- Os filmes de Bollywood são todos em hindi, idioma falado por
70% dos indianos
- No passado, artistas plásticos indianos ganhavam a vida
pintando à mão letreiros e cartazes de novos filmes
- Os filmes de Bollywood são populares em alguns países
asiáticos, principalmente o Paquistão, pela proximidade da língua
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